A partir desta terça-feira (14), o horário de funcionamento do comércio varejista de Campo Grande, neste período de quarentena, decretada por causa da pandemia do Covid-19, será estendido até às 19 horas, de segunda a sábado, exceto aos feriados. Com a nova regulamentação o comércio varejista vai funcionar das 9 às 19 horas.
É o que prevê decreto assinado pelo prefeito Marquinhos Trad nessa segunda-feira (13), que promove algumas adequações no decreto 14.241, do último dia 8 de abril, que regulamentou o funcionamento do comércio neste período, desde a decretação da quarentena.
A ampliação em duas horas e meia do atendimento no comércio varejista, que desde a reabertura, no último dia 6, funcionava das 9 às 16h30, segundo técnicos da Agência Municipal de Transporte e Trânsito, pode contribuir para evitar aglomerações e diminuir o fluxo de passageiros no transporte coletivo nos horários de pico.
As lojas de material de construção, salões de beleza, cabeleireiro e consultórios médicos, dentre outras atividades de serviço já autorizadas a funcionar, poderão abrir das 8 às 21 horas. Nas conveniências, só está liberada a venda através do serviço de entrega (delivery).
A limitação de horário (até às 21 horas) não se aplica a farmácias, supermercados, hipermercados, mercados, quitandas, feiras livres, açougues, peixarias, padarias, lanchonetes, centrais de abastecimento, distribuidoras de gás, restaurantes, lojas que vendem alimentos para animais; água mineral e postos de combustíveis.
Está limitada a 30% da capacidade normal, o acesso a todos os locais de atendimento ao público, independente da atividade. Os estabelecimentos tiveram que demarcar no chão o de distanciamento mínimo de 1.5 metro em filas de pagamento. Máquinas eletrônicas de pagamento via cartão de débito ou crédito, devem ser higienizadas após cada uso.
Fiscalização continua
Junto com a ampliação, a Prefeitura vai continuar o monitoramento e o trabalho de fiscalização da Semadur, Vigilância Sanitária, com apoio da Guarda Civil Metropolitana, das medidas de biossegurança previstas nos planos de contingência apresentados por segmento do comércio do setor de serviços.
(Texto: João Fernandes com assessoria)