O boletim epidemiológico divulgado hoje (11) pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) trouxe a público 1.550 novos casos de coronavírus no Estado, chegando a 111.335 confirmados desde o início da pandemia. A taxa de contágio também continua aumentando a cada dia, alcançando 1.14, e esse número reflete nas internações dos hospitais que estão superlotados com pacientes aguardando por leitos. Referência em atendimento a COVID-19 no Estado, o Hospital Regional está com 10 pacientes aguardando leitos.
A população parece não perceber os riscos da disseminação da doença. A segunda onda do vírus fez com que os hospitais voltassem a ter superlotação, chegando a 104% de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) na macrorregião de Campo Grande.
No Hospital Regional, além dos 118 leitos de UTI ocupados, outros 15 pacientes estão na ala vermelha, onde cinco já estão recebendo suporte. “De todos os pacientes da área vermelha, cinco estão em leitos montados pelo hospital e 10 aguardando serem transferidos para outros hospitais, sendo que três deles vão para o hospital El Kadri ainda hoje”, disse.
A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) deve fazer o mapeamento de leitos, para a tranferência dos outros sete pacientes.
Boletim COVID
Mato Grosso do Sul tem 14.136 casos de coronavírus ativos, sendo que deste total 13.498 estão em isolamento domiciliar e 638 internados, onde 383 estão em leitos clínicos, com 215 na rede pública e 168 na rede privada.
Os casos mais graves, que exigem internação em UTI, somam 255 pacientes, sendo 168 pelo SUS e 87 na rede privada. “Para cada 100 casos, podemos ter 5% pessoas que irão precisar de leitos clínicos e de UTI. A média móvel atinge 1.128 casos ao dia”, ressaltou o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende.
Em 24 horas, foram registrados nove mortes pela COVID-19, sendo que quatro deles foram de pessoas residentes na Capital e outras cinco mortes, sendo em Três Lagoas, Naviraí, Rio Verde de Mato Grosso, Coxim e Glória de Dourados com uma vítima cada. Do início da pandemia até agora, 1.897 pessoas morreram.
Dayane Medina