Com superlotação, novo cemitério para a Capital é proposto na Câmara

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Foto: Reprodução/Prefeitura de Campo Grande

A situação da falta de vagas nos três cemitérios públicos na Capital – Santo Amaro, Santo Antônio e do Cruzeiro (São Sebastião) – mobilizou hoje (21) na Câmara Municipal de Vereadores a pauta em prol da criação de uma comissão que discuta a possível construção um novo espaço onde campo-grandenses poderão descansar em paz.

O presidente da Casa de Leis, vereador Carlos Augusto Borges (PSB), o Carlão, já havia levantando na semana passada o quadro de superlotação. Nesta segunda, ele voltou a falar da necessidade do empreendimento em sessão plenária.

“Tenho recebido muitas ligações de pessoas que não estão conseguindo sepultar seus entes queridos por falta de espaço. Chegaram a me relatar que estão sendo sepultados em municípios vizinhos. Muitas pessoas não têm Pax, planos funerários, ou mesmo condições de pagar”, contextualizou.

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Atualmente, Capital conta com 94 mil vagas em três cemitérios públicos municipais. Foto: Wanderson Lara/O Estado Online

Desde o início do mês, apenas exumações garantem “novas” covas para sepultamentos nos cemitérios municipais. O ritmo médio é de 120 enterros todos os meses. Tanto no Santo Amaro quando Santo Antônio e São Sebastião, as unidades somam 94 mil vagas. O intuito de um novo cemitério é aumentar em mais de 50% o número.

A discussão desta segunda-feira foi voltada à formação de uma comissão especial com a pauta de questionar um novo cemitério para a Capital. Segundo Carlão, há relatos de campo-grandenses que vêm sendo velados no interior, como no município de Terenos, Jaraguari e Sidrolândia.

Entretanto, para Marcello Fonseca, gestor municipal dos cemitérios de Campo Grande, essa informação não procede. “Se de fato acontece, representa menos de 1% de todos os sepultamentos”, confirma.

Sem a possibilidade do sepultamento social para famílias de baixa renda devido à falta de vagas, o jeito – no momento – é recorrer às pax e cemitérios particulares ou esperar pelos desenterros: em média, na Capital, 20 “novos” espaços são garantidos. Contudo, o número não chega a “cobrir” os 120 enterros por mês.

1 thought on “Com superlotação, novo cemitério para a Capital é proposto na Câmara”

  1. Marcello Barbosa da Fonseca

    Houve um equivoco de interpretação na matéria em questão, pois são justamente os “sepultamentos sociais” que possuem vagas nos cemitérios públicos, destinados as famílias de baixa renda, onde estão sendo trabalhados com lotes oriundos dos editais de exumações.

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