Mato Grosso do Sul tem crescido na piscicultura. A produção chega a 38 mil toneladas de peixes, realizada por 1300 produtores. Após a Quarta-Feira de Cinzas (2), iniciou a quaresma, época do ano que aumenta de forma considerável a venda de peixes.
Nos 44 dias de quaresma, católicos seguem a tradição de não ingerir carnes vermelhas. Hoje (4), a equipe do Jornal O Estado Online foi até uma peixaria tradicional em Campo Grande e constatou o aumento nas vendas.
O presidente da Associação dos Comerciantes do Mercado Municipal e proprietário da peixaria, Cleuber Linares explicou que todos os anos, esse período tem uma mudança nos dias de consumo para os fiéis. “Esse ano, a gente percebeu que muitas pessoas seguem a tradição de comer apenas na primeira semana, já outras comem todos os dias, e algumas já preferem comer só na Quarta-Feira de Cinzas e na Sexta-Feira Santa”, comenta o empresário.
Veja a reportagem de Itamar Buzzatta
Os peixes pacu e pintado são os mais vendidos, por serem tradicionais em Mato Grosso do Sul. O bacalhau não fica para trás, já que o consumo da espécie é tradição na Sexta-Feira Santa.
Cleber Linares contou que a peixaria aumentou 10% dos produtos e está com mais de 60 variedades. “Nós sempre nos preparamos, reforçamos o estoque, contando com esse aumento da safra de peixes e como nossa empresa tem mais de 40 anos, a procura é maior”, conta o presidente.
Em relação aos preços, o peixe teve uma alteração do ano de 2021 para 2022, entretanto, o presidente da Associação dos Comerciantes, explicou que com o aumento da procura, alguns lojistas aumentam o preço, principalmente para as pessoas que compram de última hora.
“O pessoal pode ficar tranquilo, não vai faltar produto. O preço é esse aqui e inclusive, terá até promoções na semana que vem. Justamente para incentivar as pessoas a comer a carne de peixe, a proteína mais saudável que tem”, conta Linares.
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