Com comorbidades, jornalista vence a covid-19 pela segunda vez em cinco meses

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O editor do caderno de Artes e Lazer do jornal O Estado, Marcelo Augusto Miranda Rezende, 48 anos está vivendo um novo recomeço após vencer a covid-19 pela segunda vez em cinco meses. Com várias comorbidades, o jornalista passou por momentos difíceis mas teve a oportunidade de voltar para os braços da família e dar continuidade a sua história.

Conforme contato por ele, Marcelo pegou o vírus pela primeira vez em novembro de 2020. Mesmo bronquite asmática, diabetes, ser hipertenso e ter sobrepeso, a doença não se manifestou de forma severa. Quase assintomática, ele teve apenas dor de garganta e um pouco de fadiga.

“Tive muito medo de pegar Covid, nasci com bronquite asmática, o que me garantiu uma infância de idas e vindas a hospitais. Quando cheguei à casa dos 3O anos descobri que era diabético tipo 2 e hipertenso. Eu já tinha três comorbidades, além do sobrepeso”, comentou.

Mesmo assim, a primeira vez para quem tem tantos problemas, a doença se manifestou de forma mais tranquila, o que fez Marcelo acreditar que teria anticorpos e não se reinfectaria tão cedo.

Para a surpresa dele, cinco meses depois, ao final do mês de março, começo de abril, mesmo tomando todos os cuidados, o jornalista pegou covid-19 de novo, mas desta vez ela se apresentou de forma mais intensa.

“Descobri que tinha pego de novo porque perdi o olfato. Fiz teste, deu positivo e corri pro médico”, lembra.
Segundo ele, a primeira tomografia após a testagem já mostrou que 30% dos pulmões estavam comprometidos. ” O médico me passou medicação e receitou descanso. Dois dias depois piorei e corri no médico de novo. Nova tomografia apontou que meus pulmões estavam quase 60% comprometidos, então tive que internar”, conta.

Foram seis dias no respirador no CTI e seis na enfermaria até ter alta. “A maior barra que passei na vida. Graças a Deus, ao trabalho dos profissionais de saúde, as orações e apoio de amigos, conhecidos e familiares eu saí dessa”, comemora.

Mesmo ainda sentindo um pouco de cansaço e fazendo sessões de fisioterapia, Marcelo está feliz em voltar para casa, ao lado da esposa, dos bichinhos de estimação e se mantem grato a Deus, parentes, amigos, colegas de trabalho e conhecidos que oraram pela sua recuperação. “É bom se sentir amado e querido por todas essas pessoas”.

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