Com aumento de 6%, gás de cozinha pode chegar a R$ 93 na Capital

O Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), mais conhecido como gás de cozinha, teve o primeiro reajuste em 2021, que começou a valer desde ontem (7) nas distribuidoras. Com a majoração de 6% informada pela Petrobras, o valor em alguns revendedores de Campo Grande pode variar de R$ 68,90 a R$ 93,28, se considerar o último levantamento feito pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), entre 27 de dezembro e 2 de janeiro de 2021.

Ainda conforme a pesquisa o preço médio do gás de cozinha vendido na Capital estava em R$ 74,38. Com isso, se acrescentar o reajuste, o botijão pode ter média de R$ 79,21 no custo.

O valor mínimo encontrado foi de R$ 65 no Mauri – Gás e Conveniência Ltda., e com o aumento sobe para R$ 68,90. No estabelecimento Edemir Jardim Neto, foi constatada a venda por R$ 88. Se considerar os 6% em cima, o custo vai para R$ 93,28.

No entanto, de acordo com Vilson de Lima, presidente do Sindicato das Micro, Pequenas Empresas e Revendedores Autônomos de GLP, Gás Canalizado e Similares de Mato Grosso do Sul (Simpergasc-MS), cada revenda possui sua forma de repassar o valor ao consumidor final.

Aumentos 2020

Ao longo do ano passado, o preço do gás foi reajustado cerca de nove vezes pela Petrobras. O aumento mais recente foi no dia 3 de dezembro. Até essa data, 2020 tinha acumulado elevação de 21%.

Fora isso, no dia 29 de dezembro, a Petrobras também elevou nas refinarias o preço do diesel em 4% e da gasolina em 5%. No ano, essa foi a 19ª majoração para a gasolina e a 14ª para o diesel S10 e S500. Com isso, em 2021, pode passar a custar R$ 0,07 e R$ 0,08 a mais do que já são cobrados atualmente.

Assim como no repasse do preço do botijão, o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes de Mato Grosso do Sul (Sinpetro-MS) também informou que cada revendedor decide quando e como repassar o custo para o consumidor final.

(Texto: Izabela Cavalcanti)

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