Uma mulher de 44 anos, com a filha de três anos, conseguiu fugir de agressões do marido e cárcere privado na noite de sábado (14) em Camapuã – distante 140 quilômetros de Campo Grande. A Polícia Militar foi acionada após informações de que a vítima havia pedido socorro em oura casa.
Conforme o site Dourados News, a mulher que recentemente já foi agredida pelo marido, contou a polícia que estava em casa quando o homem chegou alterado e começou a discutir.
Ao perceber a agressividade do marido, a mulher tentou arrumar suas coisas para fugir, quando o suspeito percebeu e trancou ela em um dos cômodos da residência.
Porém, por volta das 19h, ela gritou na tentativa de que algum vizinho a escutasse e, em determinado momento, em um momento de distração do autor, ela conseguiu abrir o portão lateral que dá acesso à rua, puxar sua filha e sair correndo.
O homem ainda segurou a vítima rasgando a blusa que ela vestia, quando ela gritou socorro, fato que assustou o marido. Com a filha nos braços e descalça, ela correu desesperada com medo de o autor alcançá-la pelas ruas da vila por onde corria sem rumo.
A mulher conseguiu pedir ajuda a um grupo de pessoas próximas de uma residência. No local, estas pessoas acolheram a mulher e a criança de três anos e acionaram a Polícia Militar. As pessoas que acolheram a vítima disseram a equipe policial que por ao menos três vezes, o autor passou na frente da residência com um veículo Hilux prata. A vítima estava com ferimentos no pescoço, rosto e outras partes do corpo. “Minha mãe apanhou muito”, chegou a dizer a menina de três anos à polícia.
Em diligências atrás do autor, a polícia o encontrou em casa. Ainda de acordo com a polícia, o portão de acesso da frente da residência estava encostado e o autor foi localizado na garagem dos fundos com uma chave de fenda na mão.
Ainda de acordo com a PM, ele não colaborou com a equipe e inclusive levantou uma chave de fenda que estava em sua mão. Foi então necessário um disparo de elastômero (munição de borracha), para contê-lo. Ele então foi preso e levado à delegacia. Na delegacia, a vítima solicitou uma medida protetiva de urgência. O caso foi registrado como sequestro, cárcere privado e lesão corporal dolosa (violência doméstica).