Com a 3ª melhor taxa de empregabilidade, MS teve 4 mil trabalhadores com carteira assinada em março

Foto: Marcos Maluf
Foto: Marcos Maluf

Somente no setor de serviços foram 2.177 oportunidades de emprego

No mês de março, Mato Grosso do Sul fechou o saldo com 4.197 novas contratações de carteira assinada. De acordo com as informações da carta de Conjuntura da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Ciência, Tecnologia e Inovação), elaborada com base no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego).

Na avaliação do secretário de estado da Semadesc, Jaime Verruck, os números de oportunidades vagas de emprego no estado é motivo de comemoração. “Esse novo Caged traz resultados diferenciados. Mas Mato Grosso do Sul como a gente vem destacando têm uma taxa de desocupação, a terceira a melhor taxa no sentido da empregabilidade no país, em torno de 4% da população. Então a gente percebe claramente o número de atividades econômicas que hoje tem vagas abertas no estado, e que não são supridas ou por falta de profissionais ou por falta de qualificação. Mas o mês de março traz notícias extremamente positivas para Mato Grosso do Sul, foram criadas 4197 vagas”, ressaltou.

Segundo o relatório, Mato Grosso do Sul registrou 39.331 admissões no mês de março e 35.134 desligamentos. A maioria dos setores de atividade econômica teve um desempenho positivo em março de 2024. O destaque ficou novamente com o setor de serviços (2.177), seguido pela indústria (972), agropecuária (834), comércio (566) e construção (-352). Nos últimos doze meses (abril/2023 a março de 2024) foram criados 27.560 empregos no Estado. O MS ficou na 12ª posição entre as Unidades Federativas com maior saldo no mês.

Sobre o saldo negativo, no ramo da construção, a Assessora Especial de Economia e Estatística da Semadesc, Bruna Mendes Dias, salientou que o setor da construção civil é sazonal, ou seja, o número de empregos nele varia conforme a etapa e a quantidade de projetos em andamento.

“O saldo negativo de -352 empregos pode ser explicado pela finalização de grandes obras, que reduz temporariamente a necessidade de trabalhadores, especialmente se não houver novos projetos iniciando ao mesmo tempo. Além disso, diferentes fases das obras exigem diferentes números de trabalhadores, o que também pode influenciar esse saldo. O resultado negativo reflete um momento de transição entre o fim de alguns projetos e o início de outros, é usual essa movimentação no setor”, conclui a especialista.

Para o governador Eduardo Riedel, a geração de empregos é reflexo da confiança do empresariado e da política de redução de impostos para impulsionar a economia e ajudar o bolso do cidadão. Ele destacou ainda que, paralelamente à atração dos investimentos, o Governo do Estado incentiva a qualificação profissional, por meio do programa MS Qualifica, para que os sul-mato-grossenses possam aproveitar as oportunidades.

“Mato Grosso do Sul vive um momento de pleno crescimento, atraindo investimentos e gerando oportunidades. São dois grandes eixos. O primeiro é o bom ambiente econômico que atrai investimentos e negócios, gera empregos, aumenta a renda e melhora a vida das pessoas. O segundo é a educação, para que as pessoas que moram aqui possam viver as oportunidades que são criadas, seja conseguindo colocação no mercado de trabalho, promoção ou até mesmo gerando novos negócios”, disse o governador.

Indústria de Transformação

Na indústria, o subsetor Indústrias de Transformação apresentou o maior salto entre os demais, com a abertura de 839 novos postos, seguido pelos subsetores Água, Esgoto , Atividades de Gestão de Resíduos e Descontaminação (91). Entre os subsetores dos Serviços, houve destaque positivo para Transporte, armazenamento e correios, responsável pela criação de 1.043 novas vagas, seguido pelos setores administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (701). Na Agropecuária o subsetor de Produção Florestal foi responsável por 510 novos postos de trabalho formal.

“O avanço nas contratações na indústria de transformação, nos transportes e no agro, com o setor de produção florestal, são uma sinalização evidente do resultado da ação das políticas do Governo do Estado no fomento à geração de novas vagas no mercado de trabalho”, comenta o secretário Jaime Verruck, da Semadesc.

Campo Grande lidera os municípios sul-mato-grossenses com maior saldo de empregos no estado (808), logo em seguida aparece Dourados (430) e Rio Brilhante (266) foram os três municípios com maior saldo no mês de março. Por outro lado, os municípios que mais fecharam postos foram Rio Brilhante (-103), Aral Moreira (-79) e Maracaju (-76).

Vagas no Brasil

O mercado formal brasileiro gerou no mês de março um total de 244.315 postos de trabalho com carteira assinada, acumulando no primeiro trimestre do ano um total de 719.033 vagas formais geradas. O resultado ficou positivo no mês em quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas e em 25 dos 27 estados da federação. Com isso, o estoque total recuperado para o Caged foi de 46.236.308 postos de trabalho formais.

“Governo trabalhando para todos: menor taxa de desemprego para o período desde 2014, queda de quase um ponto percentual em relação a 2023. E vamos seguir avançando”, publicou o presidente Lula, no BlueSky.

Por Suzi Jarde

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