Casos de dengue crescem 72% no Brasil, Mato Grosso do Sul contabiliza três mortes pela doença

Dengue limpeza
Foto: Divulgação/PMCG

O número de casos de dengue apresentaram uma alta significativa em 2022, dados do boletim epidemiológico do Ministério da Saúde apontam que até 26 de março foram contabilizados 258.917 casos prováveis da doença no Brasil, o que representa uma alta de 72,1% se comparado ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 186.679 infecções.

Em relação aos óbitos, em todo o país foram registradas 70 mortes, sendo três delas em Mato Grosso do Sul. Outros 118 óbitos seguem em investigação.

A região Centro-Oeste apresentou a maior incidência de casos, com 561,3 infecções a cada 100 mil habitantes. Em seguida, aparece as regiões Sul (135,6), Norte (117), Sudeste (81,6) e Nordeste (49,6).

Dados em MS

Em Mato Grosso do Sul o número de infecções segue em estabilidade. Desde o início do ano foram notificados 3.232 casos prováveis de dengue e três óbitos, a maioria dos casos eram de pessoas entre 20 a 29 anos (20,87%), conforme dados do boletim epidemiológico da SES (Secretaria Estadual de Saúde).

Duas vítimas eram residentes de Campo Grande e tinham 50 e 46 anos, a terceira morte foi confirmada ontem (7), a vítima tinha 50 anos e morava em Aparecida do Taboado.

No panorama nacional, MS ocupa a 10º posição no ranking de casos prováveis da doença, com incidência de 115,0 casos a cada 100 mil habitantes. O município de Chapadão do Sul apresenta a maior incidência de casos confirmados com 344,1, enquanto São Gabriel do Oeste lidera o ranking de casos prováveis, com índice de 2.218,9.

Na Capital, entre janeiro e março deste ano foram contabilizados 1.369 casos de dengue. No mesmo período do ano passado foram notificados 1.772 casos. Apesar da estabilidade nas notificações, o município registrou dois óbitos provocados pela doença, 50% do total de óbitos registrado em todo ano de 2021.

Cuidados

Apesar do baixo número de óbitos, o atual período de chuvas exige cuidados redobrados para prevenir a disseminação do mosquito Aedes aegypti, que também é transmissor da zika e chikungunya.

Para evitar a proliferação do mosquito a secretaria de saúde recomenda a limpeza diária dos locais utilizados para o armazenamento de água e vasilhas usadas como bebedouros para animais domésticos; recipientes para armazenamento de água devem ser fechados com as tampas originais ou com uma tela de trama pequena ou tecidos de tramas fechadas, assim, evitando o acesso do mosquito; caixas d’água também devem passar por limpeza regularmente, além de estarem adequadamente fechadas.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *