Levantamento divulgado pelo Banco Central aponta que a modalidade de se ‘emprestar dinheiro’ mais cara do país é ainda o cartão de crédito, com a taxa de juros média em 318,9% ao ano. O aumento nos juros do cartão foi de 33,5 pontos porcentuais em 2019, e no fim de 2018, a taxa estava em 285,4% ao ano.
A taxa média é formada com base nos dados de consumidores adimplentes e inadimplentes. O rotativo é o crédito tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão. O crédito rotativo dura 30 dias. Após esse prazo, as instituições financeiras parcelam a dívida.
Já a taxa média de juros cobrada no cheque especial caiu em dezembro, depois de ter registrado alta em novembro, de acordo com o Banco Central. A taxa passou de 306,6% ao ano para 302,5%. Durante o ano, a modalidade teve queda de 10,1 pontos porcentuais.
Estando a 312,6% no fim de 2018. A expectativa é que a taxa média dessa operação caia ainda mais, já que desde 6 de janeiro o Banco Central limitou a cobrança da taxa em até 8% ao mês, com isso, o juro anual será de cerca de 150% ao ano, no máximo.
De acordo com o Banco Central, a linha de crédito mais barata continua sendo o crédito consignado, que é cobrado com desconto na folha de pagamento. A taxa fechou o ano em 20,2%, menor da história.
(Texto: Danilo Galvão com notícia da Veja)