Candidatura própria não é consenso entre as bancadas

Partidos de menor estrutura se dividem entre coligação e disputa pela prefeitura

De olho nas eleições do ano que vem, procurando garantir a eleição de suas bancadas e uma participação maior na disputa do ano que vem, os partidos de menor estrutura, na Câmara Municipal se dividem entre lançar candidato próprio ou buscar uma coligação, a exemplo do que acontece nas bancadas mais numerosas, onde também não chega a existir um consenso.

Influenciado pela mudança nas regras, que prevêem inclusive o fim das coligações para a eleiçãode vereadores, o Solidariedade está se organizando, segundo o vereador Papy o partido tem trabalhado com os nomes dos deputados estaduais Lucas de Lima (Sol) e Herculano Borges (Sol), alem do subsecretário de Relações Institucionais, Alessandro Menezes para a disputa da prefeitura. Para o vereador um nome de “calibre forte” tem uma probabilidade de melhor de eleição.

Papy explica que a candidatura própria é o essencial nesse formato de chapa pura e muito provável que outras siglas também lancem nomes próprios. “Para obedecer a legislação faz com que os partidos caminhem para uma eleição de majoritária pura também. Haja vista que coligados os partidos terão muita dificuldade para fazer as suas cadeiras de vereador no modelo de chapa pura. Então para de forma estratégica para ter mais sucesso em relação a eleição de vereadores nós precisamos de majoritária”, explica ele, que assumiu recentemente a presidência estadual do partido.

O Rede, por sua vez, quer montar uma boa chapa com a chance de conquistar duas novas cadeiras na Câmara Municipal. Já para o Executivo, o vereador Eduardo Romero não descarta a ideia de fazer coligação. A princípio não há intenção de lançar um nome para a prefeitura da Capital. “E ainda não definimos qual será o caminho. Isso será discutido pelo partido no momento adequado e definiremos qual a candidatura de majoritária vamos nos envolver”.

Único nome do PROS na Câmara Municipal a enfermeira Cida Amaral destaca que o partido está em busca de filiar novos quadros e posteriormente avaliar se têm um nome de representatividade e forte para disputar a majoritária e proporcional. “Como em qualquer partido existe a ambição e a orientação para que se dispute cargos majoritário, no entanto temos conversado com todos os partidos e atores da política para no momento oportuno decidirmos sobre essa questão”.

Confirmando que o consenso não existe nem mesmo nas bancadas maiores, o tucano Antonio Cruz (PSDB), ao contrário da maioria dos seus companheiros é claro em defender o lançamento de candidatura própria. Na contra mão dos que defendem a aliança do PSDB com o prefeito Marquinhos Trad, do PSD, candidato a reeleição, Cruz sustenta que um candidato próprio pode “dar ainda mais legitimidade no eventual mandato”. Ele considera cedo para se falar no nome do candidato para a cadeira de prefeito e segue focado no próprio mandato, mas espera que o partido aponte um nome para prefeito. (Com Laura Brasil)

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