Cidade Morena teve 19 % de desperdício, abaixo dos 34% da média nacional
Iniciando um novo ano, mas com um velho problema: o desperdício de água. Um dos principais problemas relacionados com a utilização de recursos hídricos no Brasil e no mundo é a questão do desperdício. Apresentando o índice de perdas de água do último ano, que é referente ao quantitativo de água que se perde nas ações de abastecimento, seja no transporte ou vazamento, a Águas Guariroba apontou que em 2022
Campo Grande foi uma das capitais com o menor índice de desperdício de água. Ao lado de outras questões como a poluição, ele é um dos principais pivôs da inutilização e até do esgotamento das reservas de água em vários lugares e regiões. Por isso entender a fundo o problema do desperdício de água é extremamente relevante para maximizar o aproveitamento desse importante elemento da natureza que é a água.
Em 2022, a Capital sul- -mato-grossense mais uma vez se manteve em destaque nas ações de redução de perdas de água, sendo reconhecida por ter um dos menores índices de perdas de água no Brasil: cerca de 19%, ao passo que a média nacional foi de 34%.
Além da redução de perdas, Campo Grande também se destacou nas ações voltadas à ampliação da rede de esgoto na cidade, que hoje representa mais de 80% de cobertura.
Já na cobertura de água, a Capital conta com o acesso universalizado, ou seja, mais de 99% da população tem acesso à água tratada.
“O PRP (Programa de Redução de Perdas) colocado em prática pela Águas Guariroba, responsável pelos serviços de abastecimento de água e coleta e tratamento de esgoto em Campo Grande, desenvolveu ações importantes para os resultados obtidos: o índice de perdas de água na Capital caíram de 56% em 2006 para os atuais 19%”, pontuou a concessionária.
“Eficiência na operação foi fundamental para alcançar os resultados”, defende. Algumas ações foram realizadas pela concessionária para atrair resultados semelhantes, como a modernização do parque de hidrômetros da cidade – hoje as residências de Campo Grande têm medidores de água mais novos e eficientes; intensificação das fiscalizações, evitando fraudes; implantação de um moderno CCO (Centro de Controle de Operações), referência no setor de saneamento; modernização dos macromedidores, que são equipamentos semelhantes ao hidrômetro, mas em dimensão maior e instalados em pontos estratégicos da rede de abastecimento. Os macromedidores ajudam a levar informações de vazão da rede de água em tempo real para o CCO.
Outra ação do PRP foi a setorização da distribuição de água, dividindo a rede da cidade em setores menores. Em vez de olhar o sistema da cidade toda, com mais de 4 mil km de rede, a operação passou a olhar para cada bairro, cada região. Dessa forma, ficou mais fácil identificar onde estão as perdas. “Identificar vazamentos não aparentes no asfalto através de uma técnica chamada de geofonamento foi outra ação. Para reduzir rompimentos na tubulação, outra medida do PRP foi a instalação de válvulas que reduzem a pressão da água e sensores na rede que ajudam a controlar a pressão”, detalha a concessionária.
Além de todas essas ações, a Águas também está trabalhando na renovação das redes de água mais antigas, acompanhando, inclusive, obras de infraestrutura da prefeitura da Capital. “Um investimento que garante um sistema de abastecimento cada vez mais eficiente, com maior regularidade no fornecimento de água para a população e, principalmente, que faz com que menos água seja perdida no trajeto de abastecimento, este é o foco”, finalizou.
Brenda Leitte – Jornal O Estado do MS.
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