Por Rafaela Alves e e Rayani Santa Cruz, Jornal O Estado de Mato Grosso do Sul
André Luís disputa Governo; o restante a Assembleia e a Câmara Federal
Dos 29 vereadores da Câmara Municipal de Campo Grande, mais da metade deve concorrer às eleições deste ano. Muitos estão no seu primeiro mandato e já vão tentar outro cargo na carreira política. Dos parlamentares que já confirmaram ao jornal O Estado que são pré-candidatos, no total de 15 parlamentares, o Professor André (Rede) é o único que vai concorrer à vaga de governador do Estado.
“Queremos oferecer uma opção diferente das que vem se apresentando com uma proposta justa. Estamos aguardando apenas a federalização com o PSOL para ‘carimbar’ minha pré-candidatura”, disse.
São pré-candidatos a deputado estadual: Otávio Trad (PSD), Betinho (Republicanos), Tiago Vargas (PSD), Silvio Pitu (PSD), Dr. Loester (MDB), João César Mattogrosso (PSDB), Zé da Farmácia (Podemos) e William Maksoud (PTB).
Já a deputados federal: Professor Juari (PSDB), Dr. Jamal (MDB), Junior Coringa (PSD), Gilmar da Cruz (Republicanos), João Rocha (PP) e Coronel Alírio Villasanti (União Brasil).
Otávio Trad se diz credenciado, com a experiência adquirida em seus mandatos, para concorrer a uma cadeira da Assembleia Legislativa. “Estou no meu terceiro mandato como vereador e isso me credencia tecnicamente e politicamente para trabalhar por Mato Grosso do Sul. São dez anos de Câmara Municipal.”
Já o republicano Betinho alegou que busca uma vaga como deputado estadual para poder lutar ainda mais pela causa que defende na Câmara.
“Eu trabalho por uma pauta muito sensível que é a implantação de psicólogos e assistentes sociais nas escolas e quero lutar por ela a nível estadual.”
O número é maior entre vereadores que vão concorrer por uma das 24 vagas para a Assembleia Legislativa. Dr. Loester vai entrar na disputa e garantiu que será sua última eleição. “Por ser a última, então meu objetivo é ganhar. Como vereador também é meu último mandato, vou deixar o lugar para os jovens.”
Zé da Farmácia está à disposição do Podemos. “Meu nome está à disposição do partido para concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa.”
Silvio Pitu pontuou que tem feito bom mandato. “A princípio vou concorrer a uma vaga de deputado estadual. Mas estou aguardando ainda as definições do partido e também a do Marquinhos.”
Quatro parlamentares ainda estão pensando na possibilidade aguardando uma definição do partido. São eles: Camila Jara (PT), Professor Riverton (PSD), Sandro Benites (Patriota), e Carlão (PSB).
Carlão, que é o presidente da Câmara, anda descontente com o partido, e afirmou que não vai concorrer a nada, caso o PSB feche aliança e apoie o pré-candidato ao governo Eduardo Riedel.
“O meu time é do Marquinhos Trad, e como presidente municipal do PSB estou apoiando. Caso a executiva estadual feche com o outro candidato, eu vou pedir licença ao presidente Ricardo Ayache e não me candidatarei a nada.”
Camila Jara informou que aguarda a convenção do Partido dos Trabalhadores. “Não fazemos nada individual, sempre pensamos no coletivo”, assegurou.
Até o momento, dez parlamentares declararam que não vão disputar as eleições em outubro: Beto Avelar (PSD), atual líder da prefeita Adriane Lopes, Clodoílson Pires (Podemos), Ronilço Guerreiro (Podemos), Marcos Tabosa (PDT), Victor Rocha (PP), Edu Miranda (Patriota), Valdir Gomes (PSD), Ayrton Araújo (PT), Delei Pinheiro (PSD) e Papy (PSD).
Clodoílson Pires declarou que tem um apoio firmado com outro nome dentro do partido. “Dentro de uma lógica estadual eu tenho um apoio firmado com o Rinaldo Modesto, então pensando no que é melhor para o grupo do nosso partido não vou disputar.”
Tabosa afirmou que sua pauta é municipal e eleições só para reeleição em 2024. “Minha carreira é municipal, assim como minha causa aqui dentro da Câmara.”
Já Edu Miranda assegurou que cumpre o compromisso com seus eleitores. “Fiz compromisso de que seria vereador por quatro anos. Eu nem cumpri esse compromisso ainda, vou sair para outro cargo?”
Depois de duas décadas, João Rocha deixa o ninho tucano
O vereador João Rocha, que já presidiu a Câmara Municipal de Campo Grande, migrou
para o Progressistas, com autorização do PSDB e em comum acordo entre as siglas. Ele despede do partido depois de 20 anos de filiação anunciando pré-candidatura.
“Foi uma articulação em harmonia entre os partidos. A chapa do PSDB estava bem carregada, e em razão disso sou pré candidato a deputado federal integrando o PP que está se reestruturando.”