Brasil confirma terceiro caso de varíola dos macacos

Varíola
Foto: Divulgação/iStock

Ministério da Saúde confirmou na noite de ontem (12), um novo caso de Monkeypox, também conhecida como varíola dos macacos no Brasil, é o terceiro caso da doença registrado no país. Outros seis casos suspeitos seguem em investigação em diferentes estados.

A informação foi divulgada pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Rio Grande do Sul e o diagnóstico foi confirmado laboratorialmente pelo Instituto Adolf Lutz de São Paulo. 

O paciente é um homem residente de Porto Alegre, de 51 anos, que viajou para Portugal, com retorno ao Brasil no dia 10 deste mês.

“Ele está em isolamento domiciliar, junto com os seus contatos, apresenta quadro clínico estável, sem complicações e está sendo monitorado pelas secretarias de Saúde do estado e do município”, diz nota divulgada pelo Ministério da Saúde.

Os outros dois casos confirmados, são de pacientes de São Paulo (2) e Rio Grande do Sul. Conforme o Ministério da Saúde todos seguem isolados e em monitoramento.

Caso em MS

Na última sexta-feira (10), foi descartado o caso suspeito de Monkeypox identificado em Mato Grosso do Sul. O caso era monitorado desde o dia 30 de maio e o paciente, um adolescente de 16 anos, segue internado na Santa Casa de Corumbá.

O jovem é residente da cidade boliviana Porto Quijarro, mas fez os primeiros atendimentos em Santa Cruz de La Sierra. De acordo com a Secretaria de Saúde, ele fez uso do medicamento carbamazepina e, desde então, relata que após quatro dias da troca de marca do remédio, começou a perceber lesões avermelhadas pelo corpo, espalhando pela boca e pela região genital.

Entenda a doença

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a nova doença é classificada em duas versões, África Ocidental e África Central, a primeira possui taxa de mortalidade entre 1% e 10% enquanto a segunda versão é mais perigosa com 20% de chance de levar o paciente a óbito.

A varíola dos macacos é transmitida pelo contato com a pessoa infectada, o vírus pode entrar no corpo pelo sistema respiratório, olhos, nariz, boca ou por lesões na pele. Apesar disso, a doença não se espalha facilmente.

Para prevenir o contágio, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recomenda o uso de máscaras, distanciamento social e a higienização das mãos, medidas que também auxiliam na proteção contra a Covid-19.

“Tais medidas não farmacológicas, como o distanciamento físico sempre que possível, o uso de máscaras de proteção e a higienização frequente das mãos, têm o condão de proteger o indivíduo e a coletividade não apenas contra a Covid-19, mas também contra outras doenças”, destacou a Anvisa.

Sintomas

Os sintomas se manifestam entre 5 e 21 dias e incluem febre, dor de cabeça e erupções cutâneas que começam no rosto e se espalham pelo corpo e podem deixar cicatrizes visíveis na pele dos pacientes.

A coceira persistente e dolorida é outro sintoma e passa por diferentes estágios, podendo parecer catapora ou sífilis, até formar uma crosta.

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