O Ministério da Saúde informou que aumentou de 8 para 16 a lista de países para a definição de casos suspeitos para o coronavírus no Brasil. O Ministério divulgou que a lista de países para a consideração de casos suspeitos contava com Japão, Singapura, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Tailândia, Vietnã e Camboja, além da China.
Na última segunda-feira (24), a Itália registrou cinco mortes pelo novo coronavírus. Dois idosos, um de 84 e outro de 88 anos, são as mais recentes vítimas da pneumonia viral. O país já o terceiro com mais casos no mundo, depois da China e da Coreia do Sul.
Com a nova atualização, a lista agora inclui, além da Itália, Alemanha, França, Austrália, Filipinas, Malásia, Irã e Emirados Árabes. Com isso, agora, estão enquadradas dentro desta definição de casos suspeitos as pessoas que viajaram para esses países nos últimos 14 dias e que apresentarem febre e mais um sintoma gripal, como tosse ou falta de ar.
O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira disse ainda que a transmissão interna de casos nos países motivou a ampliação da lista que ela vai continuar passando por atualizações, podendo o número de países aumentar ou diminuir, a depender da evolução epidemiológica do vírus no local.
Ainda de acordo com o secretário, a partir da atualização da lista, os profissionais que trabalham em locais de entrada de pessoas no país, como portos e aeroportos devem prestar mais atenção nas pessoas que chegam desses locais e venham a apresentar sintomas de doenças respiratória. Oliveira disse que não há recomendação do governo para que as pessoas não viagem para esses países, como no caso da China, que está em quarentena.
Os dados mais recentes da Organização Mundial de Saúde (OMS) registram 79.407 casos do novo coronavírus, em 32 países, com 2.622 óbitos. A grande maioria dos casos se concentra na China.
No Brasil, o Ministério da Saúde informou que descartou 54 casos e que está investigando atualmente quatro casos, dos quais um no Rio da Janeiro e três em São Paulo.
Questionado se o Brasil deveria adotar medidas mais restritivas, o secretário disse que todas as medidas recomendadas para a prevenção da doença estão sendo tomadas.
(Texto: Izabela Cavalcanti com informações da Agência Brasil)