Bolsonaro fala sobre fertilizantes e discursa em evento com seis mil prefeitos em Brasília; 40 são de MS

Foto: Clauber Cleber Caetano/PR
Foto: Clauber Cleber Caetano/PR

O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (26), ao informar sobre o envio de fertilizantes da Rússia para o Brasil, que esses insumos garantem a sobrevivência do agronegócio e a segurança alimentar deste e de outros países, para os quais a produção brasileira é exportada.

A afirmação foi feita durante a abertura oficial da 23ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios. Nesta edição, o tema tratado por cerca de 6 mil gestores públicos é Município: O caminho para Um Brasil Melhor.

“Quando estive, há poucas semanas, na Rússia tratando de fertilizantes, momentos antes do ataque ao país vizinho, fomos lá lutar por interesses do Brasil, porque não sobreviveremos sem fertilizantes”, disse o presidente.

“Neste momento, temos 27 navios russos navegando para o Brasil, para trazer fertilizante para o agronegócio, que é nosso orgulho. Não é apenas pela questão de divisas ou por representar um quarto do PIB [Produto Interno Bruto], mas para nossa segurança alimentar”, acrescentou.

Promovida pela CNM (Confederação Nacional dos Municípios), o evento vai até quinta-feira (28) debatendo temas e apresentando reivindicações das cidades brasileiras. Entre os assuntos abordados, estão reforma tributária, saneamento, piso do magistério e o cenário pós-pandemia.

Representantes de Mato Grosso do Sul

A Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul-Geral) está presente na XXIII Marcha em Brasília. Neste primeiro dia, foi feito o credenciamento dos participantes. Cerca de 40 prefeitos de MS estão em Brasília para participar desse importante evento em prol do municipalismo.

“A Marcha é o maior evento municipalista da América Latina, e nós não poderíamos deixar de participar e lutar por nosso municípios, estamos aqui com cerca de 40 prefeitos para mostrar a nossa força”, afirmou Valdir Junior, presidente da Assomasul e prefeito de Nioaque.

Pedido da OMS

Além disso, Bolsonaro revelou ter recebido pedidos de autoridades da OMS (Organização Mundial do Comércio) para que o Brasil aumentasse as exportações de alimentos. O pedido, segundo ele, deve-se ao fato de “o mundo não sobreviver sem os alimentos do Brasil”. “Nossa importância para o mundo todo é a responsabilidade que temos”, complementou.

O presidente lembrou que, ao dar títulos de terras a assentados, possibilitou parcerias entre agricultores familiares e fazendeiros. “Transformamos assentados em cidadãos, que estão ao lado do fazendeiro, trabalhando em conjunto. O fazendeiro voltado ao agronegócio, e esse pequeno produtor voltado à agricultura familiar”, argumentou.

 

Na abertura da 23ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, destacou a evolução da pauta municipalista nos últimos anos, principalmente com a ajuda do Congresso Nacional. Segundo o presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, são esperados mais de 7 mil gestores municipais, entre prefeitos, secretários e vereadores. O evento vai até 28 de abril.

 

Com informações da Agência Senado e da Assomasul.

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