O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta sexta (6) que o governo continua tendo “surpresas favoráveis” na arrecadação de impostos. Segundo ele, a receita de agosto superará as expectativas em R$ 5 bilhões. Em julho, a receita com impostos cresceu R$ 4,1 bilhões.
Ele voltou a defender o respeito ao teto de gastos do governo federal como fundamental para equilibrar as contas públicas e disse que não planeja “medidas de curto prazo” para reanimar a economia, criticando governos anteriores por decisões.
Com o aumento da receita em julho, o o caixa do Governo Central -que reúne as contas do Tesouro, Previdência e Banco Central– fechou o mês com déficit de R$ 5,9 bilhões, o melhor desempenho para o mês desde 2014.
As dificuldades fiscais levaram o governo a anunciar diversos contingenciamentos de gastos ao longo do ano. Com risco de paralisação de áreas importantes do governo, o presidente Jair Bolsonaro chegou a indicar esta semana apoio à flexibilização do teto de gastos públicos. Argentina.
Guedes confirmou que o governo estuda ações para reduzir o desemprego, segundo ele, com foco na redução de encargos trabalhistas.
Ele disse, porém, que as medidas ainda estão em gestação e que não pretende acelerar medidas de olho nas eleições municipais de 2020. Por isso, defendeu, não serão tomadas medidas “artificiais” de curto prazo para reanimar a economia, alegando que esse tipo de estratégia foi responsável pela crise fiscal brasileira. (Texto: Notícias ao Minuto)