Aulas presenciais são realidade em sete cidades do interior

Capital terá nova reunião hoje (3) para discutir eventual data de retomada das atividades

Representantes da prefeitura de Campo Grande, do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) e do setor das escolas privadas se reúnem hoje (3) para discutir uma data de retorno das aulas presenciais. Porém, enquanto a questão é debatida na Capital, sete cidades do interior do Estado já retomaram as atividades, servindo como embasamento para instituições particulares do município. São Gabriel do Oeste, Maracaju, Chapadão do Sul, Bataguassu, Bela Vista, Ribas do Rio Pardo e Amambai são as cidades que voltaram a ter o ensino de modo presencial.

Depois de São Gabriel do Oeste e Maracaju liberarem o retorno presencial dos alunos às escolas particulares, com 546 casos confirmados e oito mortos, Chapadão do Sul também permitiu que as instituições privadas de ensino voltassem às aulas de todas as séries no dia 6 de agosto. Segundo o prefeito do município, João Carlos Krug, o retorno parcial de apenas 20% dos alunos foi feito antes do período de férias, ainda no mês de maio, mas, por decisão do MPMS foi novamente suspenso. A retomada oficial foi feita no mês passado e, desde então, não houve registros de problemas.

“As aulas particulares voltaram apenas para uma pequena parcela de alunos que estavam tendo dificuldades de aprendizado pela internet. Desde que foram retomadas, as escolas vêm atendendo os protocolos de segurança e nenhum problema de contaminação entre alunos foi registrado”, comentou o prefeito.

Outro exemplo de parâmetro para retomada é Bataguassu que tem 742 casos de coronavírus e seis mortes. O município publicou no dia 28 de agosto um decreto autorizando o retorno das aulas na rede privada. De forma facultativa, as escolas decidem sobre a retomada das atividades presenciais com número reduzido de alunos. No município, o Centro Educacional Juventude do Amanhã ainda não retornou com as aulas. Segundo a instituição, foi aberta uma votação para os pais decidirem. Ainda conforme o centro, será elaborado um protocolo de biossegurança que após apresentado e aprovado pela saúde, libera oficialmente o retorno das aulas.

Reunião decisiva

O presidente da Associação das Instituições de Ensino Privado de Campo Grande, Lúcio Rodrigues Neto, acredita em uma decisão favorável para o setor, citando, inclusive, o exemplo dos municípios das sete cidades. “Assim como foi liberado em outras sete cidades do interior, acredito que a Capital tem a capacidade de retornar as atividades da rede privada ainda esse mês, sem colocar em risco a saúde dos alunos e professores”, comentou.

A reunião está marcada para às 14h, na sede do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), e vai reunir a Sinepe (Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino no Mato Grosso do Sul), Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) além dos promotores.

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(Texto: Dayane Medina)

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