Após ataque de militar, Tailândia já contabiliza 30 mortos

Trinta pessoas morreram na Tailândia após um ataque de um militar no interior do centro comercial, onde foram feito vários reféns durante mais de 15 horas, disse a agência EFE. Entre as vítimas mortais constam 23 civis, três policias e três militares, além do próprio agressor, um sargento identificado como Jakrapanth Thomma, 32 anos.

O ato também deixou 52 feridos, dos quais 32 estão hospitalizados e oito em estado grave, indica o último relatório das autoridades sobre o ocorrido. “Não há precedentes na Tailândia e quero que esta isto nunca mais aconteça”, disse o primeiro-ministro da Tailândia, Prayut Chan-ocha, pedindo desculpas públicas à cidade de Nakhon Ratchasima, onde ocorreu a tragédia.

Entretanto, o ministro da Justiça, Somsak Thepsuthin, esclareceu que foi colocada uma sala nas instalações judiciárias da província, para criar um centro operacional, a fim de ajudar as pessoas afetadas pelo incidente. “A nossa prioridade era salvar as pessoas presas no centro comercial”, disse Prayut, que agradeceu a intervenção da polícia e do Exército.

O autor dos disparos, Jakrapanth Thomma, foi morto depois de se ter barricado na superfície comercial, que possuí apenas uma zona de acesso. Mesmo após a morte do agressor, a polícia vasculha o prédio em busca de possíveis explosivos. Durante a operação, as forças especiais tailandesas levaram cerca de seis horas para entrar e controlar todo o edifício e retirar mais de 100 pessoas que estavam em seu interior.

O militar retransmitiu o ataque com fotografias e vídeos colocados no seu perfil do Facebook, que foi posteriormente desativado e que mais uma vez revela o impacto que as redes sociais têm nesse tipo de situações.

(Texto: Julisandy Ferreira com informações da Agência Brasil)

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