Morreu na noite deste domingo (30) um dos ícones de Campo Grande, Paulo da Silva Baptista, mais conhecido como Paulo do radinho. Ele que estava internado no Hospital do Pênfigo desde o início do mês de abril para tratar uma crise de hipoglicemia, após quase dois meses de luta, não resistiu e faleceu.

Segundo informações, Paulo havia sido internado anteriormente no mês de fevereiro quando foi encontrado desacordado em seu apartamento. Ele ficou internado quase 40 dias no Hospital El Kadri, recebeu alta e foi para o município de Jardim onde mora a irmã. Lá ele passou mal novamente e teve a crise de hipoglicemia.

Paulo foi trazido para Campo Grande e internado no Hospital do Pênfigo, onde foi intubado e pegou pneumonia. Foram dias de luta. Na época da internação, muitos comentavam sobre covid-19 e morte cerebral, mas a irmã através das redes sociais negou a informação. “Não foi confirmada a covid e a internação foi devido a complicações por causa da diabetes. Infelizmente ele está em estado gravíssimo, mas ainda não confirmou morte cerebral, nem mesmo a morte dele. Pedimos orações e vibrações positivas para ele. Nós acreditamos em milagre, mas que Deus faça o melhor por ele”, escreveu Mana Baptista.

A morte da figura tão conhecida das ruas da Capital foi confirmada por parentes nas redes sociais. “Informo a todos que Paulo Cesar Da Silva Baptista (Paulo do Radinho), após várias semanas em estado comatoso, devido complicações por diabetes, faleceu nesta noite 30/05/2021 […] Atualizarei logo mais o horário do sepultamento. Sem muitas palavras no momento, sei que ele descansou e está melhor agora”, escreveu Rafael Baptista.

“Maluco Beleza” – Paulinho do Radinho assim como Sabiá, é um homem bastante conhecido das ruas de Campo Grande, onde ficava no cruzamento da Avenida Afonso Pena com a 14 de julho com seu rádio colorido tirando sorriso de quem passava por lá.

História – Pessoas diziam que ele era louco, mas só quem conhece sua história, sabia o quanto ele era são. Há 30 anos, Paulo do radinho sofreu um acidente grave, onde ficou em coma por pelo menos 40 dias. Após isso, ele passou por uma separação e ainda perdeu o pai. Mesmo com tudo isso, ele decidiu viver a vida da melhor maneira possível, alegrando a vida de outras pessoas na região central d Capital, com seu radinho, ele ouvia várias músicas e dançava, mas a mais tocada por ele era “Pra Dizer Adeus”, dos Titãs, música que ele tocava para lembrar do pai.