Durante reunião pública realizada pela diretoria da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) foi aprovado o reajuste tarifário anual para o ano de 2022 da EMS (Energisa Mato Grosso do Sul), distribuidora situada na cidade de Campo Grande que atende cerca de 1,08 milhão de unidades consumidoras no Mato Grosso do Sul.
Confira, na tabela, os novos índices que entraram em vigor em 16 de abril de 2022:
Empresa |
Consumidores residenciais – B1 |
EMS |
16,83% |
Classe de Consumo – Consumidores cativos |
||
Baixa tensão em média |
Alta tensão em média |
Efeito Médio para o consumidor |
17,93% |
18,81% |
18,16% |
Os valores foram impactados, especialmente, pela retirada dos componentes financeiros* estabelecidos no último processo tarifário, além de custos com encargos setoriais e despesas relacionadas às atividades de distribuição e compra de energia.
O Governo Federal anunciou, na semana passada, que a bandeira Escassez Hídrica – que cobrava R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos – foi encerrada na última sexta (15). Com a decisão, desde o dia 16 deste mês, passa a vigorar a Bandeira Verde, sem custos na fatura, o que ajudará a amenizar o impacto dos reajustes na conta de luz dos consumidores. A combinação do reajuste tarifário aprovado com o término da cobrança da bandeira Escassez Hídrica resultará em um efeito tarifário para o consumidor B1 residencial convencional de -2,76%.
O efeito médio da alta tensão refere-se às classes A1 (>= 230 kV), A2 (de 88 a 138 kV), A3 (69 kV) e A4 (de 2,3 a 25 kV). Para a baixa tensão, a média engloba as classes B1 (Residencial e subclasse residencial baixa renda); B2 (Rural: subclasses, como agropecuária, cooperativa de eletrificação rural, indústria rural, serviço público de irrigação rural); B3 (Industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público e consumo próprio); e B4 (Iluminação pública).
Mais informações sobre reajustes tarifários podem ser consultadas online.