Por conta da pandemia da covid-19, várias empresas adotaram o sistema de home office ou até mesmo a dispensa temporária de seus funcionários, para evitar o contagio do vírus. Na primeira semana de agosto, foi registrado a volta de 1,1 milhão de pessoas ao trabalho. No mesmo período de tempo, cerca de 4,7 milhões de pessoas (5,7% da população ocupada) continuava afastada do trabalho.
O resultado faz parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Covid 19 semanal, divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Não houve coleta de dados na última semana de julho (de 26 de julho a 1° de agosto), devido a uma parada técnica da pesquisa. Mas, na penúltima semana daquele mês (dias 19 a 25), a população afastada chegava a 5,8 milhões, ou 7,1% da população ocupada.
Na primeira semana da pesquisa (de 3 a 9 de maio), o afastamento atingiu 16,6 milhões de trabalhadores, ou 19,8% da população ocupada.
A população ocupada do país foi estimada em 81,6 milhões na semana de 2 a 8 de agosto. Isso representa estabilidade em relação à penúltima semana de julho, quando era de 81,2 milhões de pessoas, mas de queda em relação à semana de 3 a 9 de maio. Lá eram 83,9 milhões de pessoas.
A população ocupada e não afastada do trabalho chegou a 74,7 milhões de pessoas, uma elevação na comparação com a penúltima semana de julho, quando eram 72,3 milhões e ainda em relação à semana de 3 a 9 de maio (63,9 milhões).
Dessas pessoas, 8,6 milhões ou 11,5%, da população ocupada e não afastada, trabalhavam remotamente. O contingente representa estabilidade frente a penúltima semana de julho (8,3 milhões ou 11,5%) e, em números absolutos, em relação à semana de 3 a 9 de maio (8,6 milhões). No entanto, em termos percentuais frente àquela semana (13,4%) houve queda.
O nível de ocupação (47,9%) ficou estável na comparação à penúltima semana de julho (47,7%), mas com recuo em relação à semana de 3 a 9 de maio (49,4%).
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(Texto: com informações da Agência Brasil)