Macron toma posse com promessas de renovação e discurso ambientalista

Foto: Instagram/@emmanuelmacron
Foto: Instagram/@emmanuelmacron

O recém-reeleito presidente da França, o centrista Emmanuel Macron, tomou posse de seu segundo mandato, que começa formalmente em 13 de maio, durante cerimônia no Palácio do Eliseu, na capital Paris, na manhã deste sábado (7).

O líder francês, que derrotou a ultradireita nas urnas e agora vê-se desafiado pela esquerda no Legislativo, destacou em seu discurso promessas de “um novo método” de governar e de um “planeta mais habitável” para as futuras gerações, em aceno à emergência climática, um dos temas alçados como bandeira em seu primeiro governo.

Ao todo, a fala durou 10 minutos. Macron listou aqueles que foram alguns dos principais desafios de sua gestão: o regresso de uma guerra à Europa, a pandemia de Covid e a mudança climática. Também enumerou questões mais diretas na vida do cidadão: o combate às desigualdades, a garantia de empregos e a melhora do sistema de saúde.

O primeiro líder francês reeleito realçou ainda o compromisso de trabalhar por uma França mais independente. “Agir incansavelmente com o objetivo de viver melhor e construir respostas francesas e europeias aos desafios do nosso século”, afirmou Macron, que busca assumir protagonismo nas tratativas diplomáticas da Guerra da Ucrânia desde antes do início do conflito.

Guerra 

Em referências à guerra no Leste Europeu, o líder falou sobre a “gravidade dos tempos” e disse que é justamente em meio a isso que a França revela o melhor de si: “É quando sopra o vento da tragédia que encontramos a força para nos elevarmos além de nós mesmos para escrever a história com tinta universal.

“Cerca de 450 convidados acompanharam a cerimônia de posse do líder centrista, durante a qual o presidente do Conselho Constitucional francês, Laurent Fabius, proclamou sua vitória no segundo turno, realizado em 24 de abril, por 58,55% dos votos contra a candidata ultradireitista Marine Le Pen, do Reunião Nacional.

Estiveram presentes antecessores de Macron, como o republicano Nicolas Sarkozy (2007-2012) –que declarou apoio a Macron no segundo turno, gerando cogitações sobre uma possível aproximação partidária entre os dois– e o socialista François Hollande (2012-2017), de quem Macron foi secretário-geral adjunto da Presidência.

Com informações da Folhapress

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *