Nove pessoas desapareceram na última segunda-feira, vítimas do vulcão Whakaari, numa ilha desabitada da Nova Zelândia. Uma equipe militar da Nova Zelandia que fazia buscas pelo local na tarde de ontem quinta-feira (11) encontrou seis corpos dos desaparecidos.
A operação, que envolveu oito membros das forças especiais do país, ainda não terminou, disse o comissário de Polícia da Nova Zelândia, Mike Bush, referindo-se às duas pessoas que ainda não foram localizadas.
“Acreditamos que pelo menos uma delas está na água e a outra talvez na ilha ou também na água”, disse o chefe de polícia, lembrando as condições adversas para as buscas, diante da possibilidade de nova erupção.
Bush também esclareceu que os seis corpos resgatados, provavelmente australianos, serão transferidos para a cidade de Auckland para serem identificados formalmente, após cerimônia simbólica com as famílias que se reuniram em Whakatane.
A erupção do vulcão deixou pelo menos 16 mortos.
Dezessete feridos estão internados nas unidades de queimados de hospitais neozelandeses, 13 em estado crítico, depois de as autoridades australianas terem repatriado 11 dos cidadãos feridos.
Muitas dessas pessoas têm queimaduras em mais de 80% do corpo e lesões internas devido à inalação de gases.
O Whakaari entrou em erupção na segunda-feira à tarde, quando 47 pessoas – entre elas australianos, britânicos, neozelandeses, norte-americanos, malaios e chineses – visitavam a ilha privada.
(Texto: Karine Alencar com informações da Agência Brasil)