Nesta quarta-feira (9), o prêmio Nobel de Química 2019 foi entregue a três cientistas que conquistaram a honraria por suas contribuições ao desenvolvimento das baterias de íons de lítio, usadas hoje em celulares, notebooks e carros elétricos.
Em um comunicado, a Real Academia de Ciências da Suécia, responsável por designar os vencedores, disse que as baterias de íons de lítio “revolucionaram nossas vidas” e criaram um “mundo recarregável”.
Segundo a nota, Goodenough, Whittingham e Yoshino lançaram as bases de uma “sociedade sem fio e sem combustíveis fósseis”. Essa tecnologia tem suas raízes na crise do petróleo da década de 1970, quando Whittingham trabalhava para desenvolver métodos alternativos à energia gerada por combustíveis fósseis.
Os três cientistas dividirão um prêmio de cerca de R$ 3,7 milhões.
Goodenough, 97 anos, nasceu em Jena, na Alemanha, e trabalhou nos Estados Unidos a partir de 1952, primeiro na Universidade de Chicago e depois na do Texas. Ele se tornou a pessoa mais idosa a receber o Nobel.
Whittingham, 78, é do Reino Unido e lecionava na Universidade de Oxford, mas depois se transferiu para os EUA, onde deu aulas na Universidade de Nova York. Yoshino, 71, passou pelas universidades de Osaka e Meijo. (Texto: Jean Celso com informações do Portal Terra)