Indígena de 50 anos, foi preso na terça-feira (7), acusado de estuprar a filha de 12 anos, ele está sendo investigado por ter também estuprado a filha mais velha, que hoje está com 20 anos e que possivelmente teve duas filhas (gêmeas) frutos dos abusos, o que, se comprovado, faz com que o indivíduo seja avô e pai das crianças.
A execução do mandado de prisão preventiva, por estupro de vulnerável, foi feito por uma força tarefa formada pela Delegacia de Polícia de Amambai e a Unidade Regional de Perícia e Identificação da cidade, a 340 quilômetros de Campo Grande.
Conforme a polícia, o homem é acusado de ter estuprado sua filha desde que ela completou 10 anos. Atualmente ela está 12 anos. O caso foi levado à Polícia Civil, pela irmã mais velha da criança, que ficou sabendo que sua irmã era abusada pelo pai delas.
Aos policiais, a mulher, que hoje tem 20 anos, contou que também foi abusada pelo pai dos 12 aos 14 anos, quando fugiu de casa. Dos abusos sofridos, a mulher teria engravidado e tido gêmeas com o pai. Atualmente as crianças estão com 9 anos.
A comprovação dos abusos da menina de 12 anos só foi possível graças a atuação da Unidade da Polícia Científica em Amambai, que constatou haver inúmeras lesões que comprovaram a conjunção carnal. No dia 3 de fevereiro deste ano, com o laudo pericial do Núcleo de Medicina Legal de Amambai, a Delegada Alana Tíssia Lima dos Santos representou pela prisão preventiva do autor, o que foi prontamente deferida pelo Judiciário da comarca local.
Iniciou-se assim uma busca ininterrupta pelo estuprador, sendo a prisão realizada na última terça-feira.
Em relação aos estupros sofridos pela irmã mais velha e a comprovação de que seus filhos são frutos da violência, está sendo apurado em procedimento a parte, devendo ser realizado confronto de DNA entre autor e netas para comprovar a paternidade.
Serviço:
De acordo com o o art.218, §2°, I do Código Penal, é considerado crime todo ato praticado pela pessoa que usa uma criança ou um adolescente para satisfazer seu desejo sexual, ou seja, é qualquer jogo ou relação sexual, ou mesmo ação de natureza erótica, destinada a buscar o prazer sexual com uma criança ou adolescente. Também pode ser qualquer forma de exploração sexual de criança e adolescente, como incentivo à prostituição, à escravidão sexual, ao turismo sexual e à pornografia infantil.
Para denunciar qualquer caso de violência sexual infantil, é necessário procurar o Conselho Tutelar, delegacias especializadas, autoridades policiais ou ligar para o Disque 100.
Disque 180
O Disque-Denúncia, criado pela Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM), permite denunciar de forma anônima e gratuita, disponível 24 horas, em todo o país. Os casos recebidos pela central chegam ao Ministério Público.
Disque 100
Para casos de violações de direitos humanos, o disque 100 é um dos meios mais conhecidos. Aliás, as denúncias podem ser feitas de forma anônima para casos de violações de direitos humanos.
O canal envia o assunto aos órgãos competentes no município de origem da criança ou do adolescente.
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Suspeito de estupro de vulnerável é preso por posse de pornografia infantil