Caixa Econômica coopera em investigações contra estagiário que furtava auxílio emergencial

Divulgação/Polícia Federal
Divulgação/Polícia Federal

A Caixa Econômica Federal divulgou nota sobre caso do estagiário preso pela Polícia Federal na última sexta-feira (3), por furtar auxílio emergencial de beneficiários no município de Corumbá – distante 427 quilômetros de Campo Grande.

Conforme o Diário Corumbaense, a assessoria do banco informou que “informações sobre eventos criminosos em suas unidades são repassadas exclusivamente às autoridades policiais”, e ratificou que “coopera integralmente com as investigações dos órgãos competentes”.

Ainda de acordo com nota, “o banco monitora seus produtos e serviços e atua conjuntamente com a Polícia Federal e demais órgãos de segurança pública na identificação e investigação de casos suspeitos e na prevenção a fraudes e golpes”.

A assessoria encerra orientando que, caso um cliente não reconheça alguma transação financeira, deve registrar pedido de contestação em qualquer agência da Caixa.

Entenda

Após denúncia o estagiário, de 18 anos, atendente  subtraia indevidamente valores provenientes do auxílio emergencial de clientes.

Conforme as informações da Polícia Federal, o estagiário memorizava o código gerado para os clientes e em seguida realizava o saque. A PF apreendeu com ele cartões bancários, um aparelho celular e a quantia de R$ 1.742,00.

Os agentes federais montaram vigilância e flagraram o indivíduo realizando saque no caixa eletrônico, sem utilização de cartão. A Polícia Federal solicitou à gerência da Caixa um relatório contendo o código gerado às 15h09. O mesmo relatório informava que o saque foi realizado às 15h11, apenas dois minutos após a geração do código.

Uma das vítimas foi encontrada pela equipe policial ainda na agência e relatou que foi à lotérica logo após receber o código, porém, não conseguiu realizar o saque porque o dinheiro já havia sido retirado.

O estagiário foi levado para a Delegacia da Polícia Federal de Corumbá e as investigações prosseguem para saber há quanto tempo o acusado realizava os saques e qual o valor furtado.

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