Aldeia indígena Cabeceira em Nioaque recebe 107 cestas alimentares

Foto: Divulgação/Governo do Estado de Mato Grosso do Sul - Edemir Rodrigues
Foto: Divulgação/Governo do Estado de Mato Grosso do Sul - Edemir Rodrigues

No começo de maio, diversas famílias indígenas de Nioaque receberam cestas alimentares. Na Aldeia Cabeceira foram 107 cestas doadas, e os caciques disseram que são fundamentais para a alimentação, já que muitos indígenas estão sem renda.

São entregues 19.899 cestas alimentares para 85 aldeias em 29 municípios do estado. Na cesta são 21 itens, como arroz, carne, feijão e outros produtos importantes. A Sedhast (Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho) é responsável pela aquisição e distribuição.

Foto: Edemir Rodrigues/Governo do Estado de Mato Grosso do Sul

O cacique da Aldeia Cabeceira, Joel Marques, comentou sobre a doação. “Estas cestas distribuídas pelo Governo são muito importantes, pois boa parte das famílias estão sem renda, com muitos desempregados, sendo difícil para quem vive das plantações. Elas ajudam muito na alimentação e chegam já no começo do mês”, disse o cacique.

Um morador da aldeia, Orbano Silva, falou sobre como a cesta ajuda sua família. “Temos que agradecer ao governador por este apoio, principalmente depois da pandemia, quando muitos ficaram desempregados e perderam suas rendas. A cesta é muito boa e não temos do que reclamar”, disse Silva.

A secretária e titular da Sedhast, Elisa Cleia Nobre, falou sobre a prioridade das cestas no plano de trabalho da pasta. “É uma das ações que mais prezamos dentro de nossos esforços em garantir qualidade de vida para as pessoas de nosso Estado. Nossas equipes estão orientadas para que o cronograma de entrega seja cumprido da melhor maneira possível, pois sabemos que um dia a mais pode representar uma dificuldade extra para essas famílias”, disse a secretária.

O subsecretário de Políticas Públicas para População Indígena, Fernando Souza, comentou que a ajuda faz grande diferença nas comunidades indígenas. Uma ação que alcança quase 20 mil famílias indígenas no Estado e faz a diferença na vida delas, principalmente neste momento pós pandemia, que aumentou este problema da fome e os indígenas não estão isentos desta realidade”, finalizou Souza.

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