Aos 45 anos, Anderson Silva, o maior ícone do MMA brasileiro, já tem data confirmada para a que pode ser sua última apresentação no UFC. Na quarta-feira (7), a entidade oficializou a luta diante do jamaicano Uriah Hall para o dia 31 de outubro, em Las Vegas, nos Estados Unidos.
O ex-campeão dos pesos-médios não luta desde maio de 2019, quando foi derrotado por Jared Cannonier. Desde então, enfrentou problemas físicos e passou por uma cirurgia no joelho. Agora, deve fazer sua última luta, conforme revelaram o presidente do UFC, Dana White, e o próprio Anderson.
Em agosto, Dana falou ao canal Combate que, apesar de ter mais duas lutas no contrato, o veterano brasileiro deveria realizar apenas a próxima.
“Chegamos a um acordo de que essa luta contra Uriah Hall marcará sua aposentadoria. É importante para os dois. Uriah quer buscar a disputa de cinturão, e para Anderson Silva, se aposentar com uma vitória seria incrível. O seu legado é gigantesco”, afirmou o dirigente americano, que pregou respeito ao “Spider”. “Anderson Silva teve uma carreira incrível aqui, e vai ser eternizado como um dos melhores de todos os tempos”.
Anderson confirmou a tendência de despedida dias depois, em entrevista à ESPN americana. “Talvez esta seja minha última luta. É por isso que estou treinando duro todos os dias, fazendo meu melhor. Toda minha equipe veio me ajudar. Todo mundo está em quarentena para começar a treinar. Estou muito animado, porque eu acho que é minha última atuação dentro do cage, para meus fãs. Vamos ver.”
Nesta semana, porém, Rogério Camões, preparador físico de Anderson Silva, disse que o ex-campeão ainda tem “muita lenha para queimar” e acredita em ao menos mais dois compromissos.
“Pelo menos mais uma. Faz essa e mais uma superluta. Imagine só. Uma superluta no Rio de janeiro, quando tudo voltar ao normal. Sem pandemia e ele enfrentando um grande nome ou uma lenda do passado”, afirmou Camões, em entrevista ao site MMA Fighting. Confira outras notícias.
(Com informações: Veja)