O Santos mantém contato frequente com Robinho por meio de sua representante, a doutora Marisa Alija. Mas ainda não está próximo da contratação. O Santos trabalha com a ideia de diluir a dívida no salário no caso de retorno, mas não fez proposta. E tem concorrência no mercado.
Não está descartada a permanência de Robinho no Istanbul Basaksehir. O contrato foi prorrogado até o fim do Campeonato Turco e há cláusula de preferência no acordo vigente. A equipe do atacante lidera a competição.
Robinho prioriza o retorno ao Brasil e, mais precisamente, ao Santos. Em contrapartida, outro clube da Série A tem projeto desenhado para tentar contratar o “Rei das Pedaladas”.
Aos 36 anos, Robinho pensa em voltar para se aposentar no Peixe e aceita alongar a dívida em “suaves prestações”. Justamente por isso, o entendimento é de que passou da hora do acordo pelo débito ser firmado.
O Santos confia na boa relação com Marisa Alija para acertar a dívida e o retorno em breve. A acusação de violência sexual contra o atacante, com condenação em primeira instância em júri na Itália em 2017, não é impedimento para o Alvinegro. A equipe da Baixada Santista confia na inocência do atleta e aguarda pela absolvição.
Dívidas
O Santos fez três acordos, mas ainda precisa resolver o principal deles: a dívida com o Hamburgo, da Alemanha, pela contratação de Cleber Reis em 2017.O Peixe acertou a contratação por 2 milhões de euros (R$ 7,3 mi, à época). E não pagou. O débito foi acrescido de multa e juros e ultrapassou 4 milhões de euros (R$ 24 mi, na cotação atual).
O Hamburgo foi à Fifa e conseguiu bloquear o Alvinegro de registrar novos jogadores até pagar essa dívida, que aumenta diariamente.
O Santos tem dinheiro da Sampdoria por Kaique Rocha a receber, além do mecanismo de solidariedade de Gabigol no Flamengo, e cotas em patrocínio. A expectativa é pagar pelo menos parte dessa “bola de neve” para comprovar a boa fé ao Hamburgo, assinar acordo e acabar com o transfer ban.
Vale lembrar que o Peixe ainda deve ao Atlético Nacional (COL) por Felipe Aguilar e ao Huachipato (CHI) por Yeferson Soteldo.
(Texto: João Fernandes com Terra)