Rufino vira técnico em campeonato de rodeio

Foto: Nilson Figueiredo
Foto: Nilson Figueiredo

Multicampeão da paracanoagem, o sul-mato-grossense Fernando Rufino vai trocar os remos pelo chapéu de cowboy neste fim de semana, em Naviraí, município a 49 quilômetros de sua cidade natal, Itaquiraí. O atleta será técnico da equipe Copenhagen na disputa de times do Cowboy de Aço, competição que integra o 3º Festival do Churrasco.

Programado entre os dias 8 e 10 deste mês, o evento terá rodeio em todas as noites, além de provas dos três tambores e entrada gratuita nos dois primeiros dias.

Rufino, que é bicampeão paralímpico e um dos principais nomes do paradesporto brasileiro, afirmou que a nova função o aproxima novamente de um ambiente que sempre fez parte da sua trajetória. “Vai ser uma experiência muito nova, é um mundo que vivi com muito amor e dedicação. Hoje estou à frente de uma equipe de grandes atletas de montarias em touros e quero fazer as melhores escolhas para que cada um monte nos touros certos, de acordo com suas habilidades”, destacou.

Foto: Nilson FIgueiredo

O paratleta explicou que o trabalho envolve conhecimento técnico e estratégico sobre os touros e os competidores. “Tem touro que roda para a direita, tem touro que roda para a esquerda, e tem atletas que montam com a mão direita e outros com a esquerda. Quero colocar cada um nos melhores touros para que a gente chegue à final e leve o título”, afirmou.

Com passagens anteriores pelo rodeio, Rufino contou que o convite reacendeu antigas emoções. “É o mundo que eu gosto, o mundo que eu entendo. Nada melhor do que quem já montou em touro e viveu essa história em oito segundos. Quero aproveitar o máximo e reviver as emoções que senti há 20 anos, antes mesmo de conhecer a canoagem”, completou.

O Cowboy de Aço reunirá em sua equipe dois competidores de São Paulo, David Ferraciolli e Pedro Paco, e dois do Paraná, Nicolaas Bosch e Douglas Kultum, e será uma das atrações do festival.

Fora das arenas, o foco do paratleta está na preparação para os Jogos de Los Angeles 2028. “A gente está saindo de um período de descanso e voltando forte. 2026 e 2027 são anos de Copa Brasil, campeonatos mundiais e seletivas. Cada etapa conta para a classificação olímpica. É um ciclo que exige dedicação total, e esse suporte do Estado faz toda a diferença”, completou o sul-mato-grossense, durante a cerimônia do Bolsa Atleta MS, segunda-feira (3), em Campo Grande.

Por Mellissa Ramos

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