Ronaldinho tinha passaporte original com dados falsos, diz MP

O promotor do Ministério Público do Paraguai, Federico Delfino informou nesta sexta-feira (06) que os passaportes paraguaios que o ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Roberto de Assis, portavam ao ingressar no Paraguai são autênticos, mas foram preenchidos com informações falsas.

De acordo com informações da Agência Brasil, ao conversar com jornalistas, Delfino confirmou que Ronaldinho, Assis e um terceiro brasileiro, o empresário que representa o ex-atleta no Paraguai, Wilmondes Sousa Lira, responderão por uso de documentos públicos com conteúdo falso. Crime passível de prisão.

Autoridades paraguaias contactaram órgãos oficiais do Brasil para verificar a situação documental de Ronaldinho. O motivo é que, em novembro de 2018, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) determinou que os passaportes do ex-jogador e de seu irmão fossem apreendidos até que uma multa, estipulada em 2015, por condenação por crime ambiental, fosse paga.

Em setembro, a dupla fez um acordo com o Ministério Público estadual (MP-RS), se comprometendo a pagar uma indenização superior a R$ 8,5 milhões para reaver os documentos. De acordo com o MP, as autoridades brasileiras consultadas informaram que a situação já foi regularizada.

O ex-atleta, chegou na tarde desta sexta-feira, à sede do Poder Jucial de Assunção, no Paraguai,  para depor ao Juiz Mirko Valinotti.

(Texto: Jéssica Vitória com informações da Agência Brasil)

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