O presidente do Santos, José Carlos Peres, lamenta a saída de Yuri Alberto. O atacante decidiu não renovar o contrato, válido até 31 de julho. “Esta é a Lei Pelé. Jogador cumpre o tempo de contrato e está livre. Aumentamos salários, jogador passou a jogar. O que fazer quando empresário orienta família a não assinar?”, disse.
Na visão de Peres, o Peixe fez o suficiente para ficar com o atacante de 19 anos. O Alvinegro ofereceu 230 mil de salário, R$ 3 milhões em luvas e 30% dos direitos econômicos para o atleta recentemente. Mesmo assim, ouviu o “não”.
O Santos tem, por lei, preferência do segundo contrato profissional. Se o “caminho correto” for seguido pelo estafe de Yuri Alberto, o Peixe precisa saber as propostas recebidas e tem o direito de cobrir os valores.
Frustração no Peixe
O diretor William Thomas confiava na permanência de Yuri Alberto. Não apenas pelo enorme reajuste salarial proposto, mas principalmente pelo projeto esportivo. No início das negociações, os empresários de Yuri pediram uma “prova” para renovar. Eles não viam sentido em ficar sem que o centroavante atuasse.
E essa sequência de partidas veio com o técnico Jesualdo Ferreira. O português, inclusive, conversou com o jovem de 19 anos, esperava pelo “fico” e chegou a testá-lo entre os titulares nos últimos dias.
O Santos entende que poderia ter antecipado o cenário em 2019, mas fez tudo que estava ao alcance ao menos nos últimos meses. A ideia agora é evitar novos casos como de Yuri Alberto, Robson Bambu e Gustavo Henrique no futuro.
(Texto: João Fernandes com Gazeta Esportiva)