Maurício Galiotte e Anderson Barros, diretor oficializado ontem pelo Palmeiras, se reúnem nesta quinta-feira (12), no Rio de Janeiro, com Jorge Sampaoli.
Os dois vão até a cidade onde o argentino passa férias e apresentarão uma contraproposta, avisando que a primeira pedida dele é inviável. Ele quer 4,5 milhões de euros livres de impostos (cerca de R$ 21 milhões) por ano considerando o salário dele e todos da sua equipe.
Esse valor significa mais de R$ 1,7 milhão por mês livres nas mãos do argentino e seus assistentes, sem considerar os impostos que serão bancados na sua totalidade pelo clube paulista.
A estratégia do Palmeiras, bolada ainda antes da contratação de Anderson Barros, é de que a proposta não diminuiria o total que pede Sampaoli, mas também não inflacionaria o caixa do clube mensalmente. Um dos argumentos é de que essa folga ajudaria na contratação de reforços.
Caso ele atinja as metas, no final do ano receberia o restante do valor para que o contrato fosse pago na totalidade. Esse será o primeiro encontro cara a cara de Sampaoli com representantes do Palmeiras. Depois da experiência considerada traumática com José Carlos Peres, presidente do Santos,
As conversas foram iniciadas há uma semana, quando o clube paulista tomou conhecimento da pedida pelas mãos de André Cury, empresário brasileiro, e Daniele Monti, empresário italiano.
Sampaoli e seus auxiliares entraram na Justiça contra o Santos com objetivo de que todos sejam liberados de seus contratos com a equipe da Vila Belmiro sem nenhuma multa. O argentino tem contrato com o time da Baixada até o fim de 2020, mas uma mudança no texto fez com que ele estivesse livre da multa de cerca de R$ 10 milhões em 11 de dezembro, ao término do Brasileirão.
(Uol)