O Palmeiras perdeu a disputa do terceiro lugar para o Al Ahly, do Egito, após disputa das penalidades máximas, por 3 a 2. Ontem (11), no estádio Cidade da Educação, em Doha, no Catar, o time treinado por Abel Ferreira ficou no empate sem gols durante o tempo regulamentar. A quarta colocação é a pior posição de um representante da Libertadores na história do torneio.
Sem prorrogação, a decisão do terceiro lugar do Mundial de Clubes foi direto para a decisão por pênaltis. Mesmo com o goleiro Weverton, melhor jogador do Palmeiras no torneio da Fifa, que defendeu uma cobrança – os egípcios ainda erraram outra penalidade – os atletas do Verdão não conseguiram ser eficientes.
Primeiro, Rony com uma cobrança risível defendida por El Shenawy, depois Luiz Adriano, que chutou para fora, e na quinta oportunidade, Felipe Melo cobrou mal e ajudou a consagrar o goleiro do representante africano. Gustvo Scarpa e Gustavo Gomez marcaram para o Alviverde.
Após o jogo, o comandante português optou por ver o copo meio cheio ao analisar a participação palmeirense no Mundial. “O que eu levo daqui é um orgulho tremendo dessa equipe. Cheguei para substituir um treinador onde muitas dúvidas existiam”, falou Abel. “Ganhamos o direito de disputar o Mundial, vamos disputar de novo daqui a dois anos por direito próprio, ganhamos a Libertadores, temos a Copa do Brasil e a Recopa. É o privilégio de estar entre os quatro melhores do mundo, fomos os quarto, temos que aceitar”, acrescentou.
Felipe Melo foi uma das noviFelipe Melo foi uma das novidades na escalação de ontem, ao lado de Mayke, Patrick de Paula, e Willian, para os lugares de Danilo, Marcos Rocha, Zé Rafael, e Gabriel Menino.
“A gente errou, teve uma margem de melhora do primeiro jogo. Fizemos aquilo que fizemos no treinamento, mas a equipe deles foi mais capacitada. É de ressaltar que fizemos aquilo que treinamos, infelizmente perdemos. Agora é focar na final que temos no Brasil, muita coisa boa esse ano. A gente deixa esse Mundial de cabeça erguida por ter feito nosso melhor”, falou Felipe Melo.
(Texto: Luciano Shakihama)
