Judson busca título para coroar melhor momento da carreira

Judson em ação diante do Joinville em jogo do dia 13 de abril - Foto: divulgação/Luiz Vieira
Judson em ação diante do Joinville em jogo do dia 13 de abril - Foto: divulgação/Luiz Vieira

Pelo time de Campinas-SP, campo-grandense é o principal bloqueador da Superliga

 

Aos 26 anos, Judson entra em quadra neste domingo (4), a partir das 9 h (de MS), em busca de seu primeiro título na Superliga de Vôlei. Com a equipe Vôlei Renata, de Campinas-SP, o sul-mato-grossense de 2,04 m, encara Sada/Cruzeiro-MG, espera fazer a festa após a decisão no Ginásio Ibirapuera, em São Paulo (SP), e confirmar sua ótima fase.

Em entrevista dada sexta-feira (2), à reportagem de O Estado MS, por meio de mensagens de texto, o central do time de Campinas falou sobre ser o maior pontuador no fundamento bloqueio da competição nacional. “Muito treinamento e muito estudo. Essas duas coisas correm juntas para o êxito nesse fundamento”, respondeu o meio de rede do time treinado pelo argentino Horacio Dileo.
De acordo com as estatísticas publicadas no site da CBV (Confederação Brasileira de Voleibol), Judson bloqueou 78 vezes com sucesso nesta Superliga. O segundo melhor anotou 11 pontos a menos – Pietro, do Praia-MG, contabiliza 67 – e o companheiro de time, Leonardo, fecha o top-3, com 62.
Acredita estar no melhor momento da carreira? O título coroaria esse trabalho? “Sim, acho que vivo a minha melhor temporada da carreira e será muito especial se ao fim deste ciclo, conquistar minha primeira Superliga”, respondeu o jogador.
Deste modo, perguntar sobre o desejo de ser convocado para a seleção é inevitável. “Espero sim continuar a representar nosso país , tenho trabalhado muito para seguir escrevendo minha história na seleção”, afirma o jogador que nas categorias de base chegou a jogar em “Campão”.
“Ainda não planejei a próxima ida a Campo Grande mas espero que em alguma folga durante os próximos meses , eu possa retornar e rever a família”, responde o atleta, à reportagem, sobre quando deve vir à cidade natal.

– Cruzeiro, e final em jogo único

O adversário do clube de Campinas neste domingo teve a melhor campanha no geral. O elenco cruzeirense dirigido por Filipe Ferraz sofreu apenas três derrotas, contra cinco da equipe paulista. A Raposa, campeã mundial de clubes, tem em seu elenco caras conhecidas como Lukão, Wallace, e Douglas Souza. “Pela tradição do Cruzeiro em finais eles são favoritos sim, mas nossa equipe também tem muitas qualidades. Tem tudo para ser um grande jogo e minha expectativa é de uma batalha dificílima, mas que possamos deixar tudo dentro e quadra e trazer esse título para Campinas”, confia Judson.
Curiosamente, na primeira fase, o Vôlei Renata ganhou as duas vezes em que os clubes se enfrentaram. Para trazer o título inédito, o time do meio de rede sul-mato-grossense conta com nomes de peso como o levantador Bruninho e ponta Maurício Borges.
E o fato da final ser em apenas uma partida? “Tem os prós e os contras. Decisão em jogo único te dá menos espaço para errar, tem que ser um dia onde tudo saia como planejado pois não tem outra oportunidade, um outro jogo”, pontua o jogador. “Como espetáculo, um jogo só se torna mais especial e emocionante”, completa.- Finalistas jogaram no Guanandizão na temporada

O público sul-mato-grossense teve a chance de assistir a futura campeã e vice da Superliga Masculina de Vôlei. Em 7 de dezembro de 2024, um sábado, o Vôlei Renata confirmou a expectativa do “dono da casa” Judson e ganhou do Vedacit/Guarulhos-SP por 3 sets a 0, no Ginásio Guanandizão, em duelo válido pela nona rodada.
Naquela partida, o atleta campo-grandense marcou presença com 11 pontos, só atrás de Bruno Lima e Adriano, com 12 cada.

O Sada/Cruzeiro esteve na Capital em 23 de março, um domingo, e também não decepcionou na última rodada da fase classificatória. O Suzano-SP (ex-equipe de Judson), até venceu o segundo set, mas com boas atuações de Douglas Souza, 20 pontos, e Wallace, 19, a agremiação mineira fechou em 3 sets a 1.

Apesar das boas recepções nos jogos nacionais, Mato Grosso do Sul atualmente não possui times em nenhuma das três divisões da Superliga, tanto na masculina como na feminina.

 

Por Luciano Shakihama

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