Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio foi adiado para o próximo ano, depois de alguns debates, o Comitê Olímpico Internacional (COI) juntamente com a organização do jogos estavam pensando até no cancelamento das disputas. Diretor do Comitê Organizador dos Jogos, Haruyuki Takahashi não foi tão longe, mas alertou para a possibilidade de um novo adiamento. Mais que isso: disse que, se necessário, ele deve ser “encorajado”.
Em depoimento a jornalistas reproduzido pelo diário japonês Nikkan Sports, Takahashi diz que se deve “evitar o cancelamento” dos Jogos e avisa que, se isso ocorrer, “o Japão e a economia mundial serão severamente atingidos”. Ainda segundo o dirigente, caso a covid-19 ainda não esteja controlada e seja difícil manter os eventos nas datas remarcadas, o novo adiamento “deve ser encorajado”. A Olimpíada está agendada para iniciar em 23 de julho, enquanto a Paralimpíada começará em 24 de agosto.
Tanto o governo japonês quanto o Comitê Organizador admitiram, mais de uma vez, dificuldade de imaginar uma nova mudança de data para os Jogos. Além dos eventos postergados para 2021, como Mundiais de Atletismo e Esportes Aquáticos, a temporada de 2022 terá ainda a Copa do Mundo de futebol, no Catar, e a Olimpíada de Inverno, em Pequim (China). Além disso, a estimativa do diário nipônico Nikkei, especializado em economia, é de o já consumado adiamento das disputas em Tóquio para o próximo ano gere um custo extra de US$ 2,7 bilhões (equivalente a aproximadamente R$ 13 bilhões) entre manutenção de estruturas e revisão de contratos.
(Texto: Inez Nazira com informações da Agência Brasil)