SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A polêmica envolvendo o tenista sérvio Novak Djokovic ganhou mais um capítulo. Segundo o jornal “Daily Telegraph”, da Austrália, o governo local está investigando se o jogador de 34 anos mentiu ao preencher o formulário para entrar no país e disputar o Aberto da Austrália, primeiro Grand Slam da temporada.
O veículo informa que o número um do mundo fez uma “declaração falsa” ao informar que não viajou 14 dias antes de voar para Melbourne. Todos os viajantes são questionados sobre deslocamentos anteriores, e podem ser punidos caso apresentem “informação enganosa”.
Djokovic desembarcou na Austrália no dia 4 de janeiro. Dessa forma, o tenista não poderia sair da Espanha –local de origem de seu voo– a partir de 22 de dezembro de 2021.
O jornal, porém, listou que postagens nas redes sociais mostram que o tenista foi fotografado em Belgrado, na Sérvia, no dia 25 de dezembro, infringindo, assim, a regra de não viajar duas semanas antes do embarque para a Austrália.
Dar informação falsa ou enganosa ao governo australiano é uma séria ofensa. Em caso de confirmação, a pena máxima é de 12 meses de prisão. A investigação acontece pouco depois de Djokovic ganhar na Justiça australiana o direito de entrar no país e, consequentemente, de disputar o Australian Open depois de ter seu visto cancelado na chegada à Austrália.