O time de Jorge Jesus deu mais uma mostra que está em outro patamar. No Mané Garrincha, em Brasília, o Flamengo fez a decisão da Supercopa do Brasil parecer fácil, vencendo por 3 a 0 e garantindo mais uma taça para festa da Nação que compareceu em grande número no estádio. Os gols rubro-negros foram de Gabriel Barbosa, Bruno Henrique e Arrascaeta, que iniciam 2020 como terminaram a última temporada: campeões e no comando de um ataque letal.
Os confrontos dos times em 2019 apontavam para um duelo equilibrado neste domingo, mas, se o Flamengo manteve a base da equipe campeã brasileira, o Athletico passou por grandes mudanças. É o início de trabalho de Dorival Júnior, enquanto o Mister já tem o grupo nas mãos e adaptados as suas ideias.Confiante e bem treinado, o Flamengo é um adversário do qual não se pode errar diante. E o Athletico errou. Primeiro foi na recomposição defensiva após um contra-ataque. A bola chegou a Gabigol, com liberdade pela direita, e o cruzamento foi perfeito para Bruno Henrique desviar de cabeça: 1 a 0 aos 14 minutos do primeiro tempo.
Depois, aos 28, Márcio Azevedo recuou errado para Santos. O goleiro ainda dividiu com Gabigol, mas a bola ficou com camisa 9 e o gol livre. A imposição e o domínio do Flamengo, então, passou a ser vista no placar. O Athletico apostou nos passes longos para incomodar a equipe de Jesus. Foram dois momentos de perigo, mas Gerson – cortando cruzamento – e Diego Alves – com boas intervenções – mantiveram a bola longe da rede.
O domínio carioca seguiu após o intervalo, mas o time do Flamengo, que chegou a ter os 10 atletas de linha no campo de ataque na etapa inicial, posicionou-se mais atrás, pronto para explorar o contra-ataque. E não faltaram oportunidades. Na melhor delas, Bruno Henrique avançou sozinho pela esquerda e procurou Gabigol dentro da área. Santos desviou, mas a bola se ofereceu aos pés de Arrascaeta, que guardou: 3 a 0. Aos 24 da etapa final, a Nação já gritava “é campeão!” no Mané Garrincha.
Até o apito final, o jogo ficou aberto. O Athletico partiu de vez para o ataque, mas quando não parou em Diego Alves, foi no travessão, com chute forte de Bisolli. Pelo Flamengo, Michael entrou dando novo gás ao ataque, mas o placar não foi mais alterado – o que não diminuiu em nada a festa dos flamenguistas em Brasília.
(Texto: Lance!)