Hoje, 16 de outubro de 2019, Lionel Messi, mais conhecido mundialmente como craque do Barcelona, completa 15 anos de clube. No total são 692 jogos oficiais com o time desde sua estreia, em 16 de outubro de 2004 contra o Espanyol em Montjuic.
Sua coroada carreira conta com 604 gols e 236 assistências que lhe catapultaram à conquista de 34 troféus e incontáveis encontros, que provocaram notoriedade em sua trajetória. Através de seus gols, assistências, direção e liderança, o Barça de Rikjaard, de Guardiola, Vilanova, Martino, Luis Enrique e Valverde conseguiu a consideração do mundo do futebol.
Relembre cinco momentos marcantes na carreia do craque:
O COMEÇO DE TUDO
O primeiro dia foi cheio de emoção. O Barça ganhou por 1 a 0, e ali chegaram seus primeiros minutos assim que Frank Rijkaard, naquele 16 de outubro de 15 anos atrás, o chamou no banco de reservas para que entrasse em substituição a Deco. Teve pouco tempo, mas o suficiente para se fazer presente, encarando Lopo, brigando por uma bola no alto com Kameni, combinando com Iniesta. Demonstrando que aquele era o início de uma carreira que, no final das contas, acabou por superar todas as expectativas.
O PRIMEIRO GOL
O Barça cavalgava para a conquista de seu primeiro título de LaLiga após cinco anos de seca e com o 1 a 0 no marcador, na rodada 34, frente ao Albacete, Rikjaard colocou Messi faltando três minutos para acabar o jogo. Marcou um gol em sua primeira ação, que foi anulado pelo árbitro… E nos acréscimos, com assistência de Ronaldinho, estreou sua conta goleadora de blaugrana, com uma tacada excepcional.
HOMENAGEM A MARADONA
Um mês depois de conseguir seu primeiro hat-trick em um Clássico, Messi decidiu superar o feito no jogo de ida das semifinais da Copa do Rei frente ao Getafe no Camp Nou, em uma noite fria que ele transformou em apoteótica. O Barça venceu por 5 a 2, mas na retina, na memória, se mantém o gol que marco emulando a lendária jogada de Maradona contra a Inglaterra na Copa do Mundo de 1986, deixando para trás todos os rivais que apareceram pela frente desde o meio-campo em um slalom maiúsculo que fechou driblando o goleiro e marcando na melhor homenagem que pode render a Diego.
A GLÓRIA
Ausente da final de Paris em 2006, Messi precisou esperar três anos para ter a sua oportunidade… E em Roma, o fez de maneira bestial. “De Leo, não se pode duvidar. Algum dia, vai surpreendê-los”, tinha afirmado semanas antes Guardiola quando lhe indagaram que o argentino não se destacava no jogo aéreo. Com assistência de Xavi, marcou de cabeça por cima de Van der Sar – o gol que ele mesmo considerou o mais inesquecível de sua carreira em uma final (vitória por 2 a 0).
A CAMISETA
Um mês e meio depois de celebrar enlouquecido com a arquibancada a majestosa e lendária virada sobre o PSG, Messi voltou ao Bernabéu à frente de um Barça que poderia receber um golpe em LaLiga das mãos do líder, um Real Madrid que abriu o placar por meio de Casemiro, que salvou a derrota no minuto 85 com o empate de James. E que acabou rendido a Messi, autor do 3 a 2 definitivo nos acréscimos, coroando com sua celebração, estendendo a camiseta entre as suas mãos e oferecendo-a à torcida blaugrana presente do coliseu merengue.
(Texto: Julisandy Ferreira com informações da ESPN)