O contrato do goleiro Bruno com o clube Poços de Caldas foi rescindido em comum acordo nesta semana, segundo os advogados do atleta conflitos com a diretoria, além do não cumprimento de obrigações com o ex-jogador do flamengo estão entre os motivos para o fim do acordo.
Devido às restrições impostas pela Justiça por cumprir pena em regime semiaberto, Bruno precisa de autorização judicial para sair de Varginha onde reside, além de ter um horário estabelecido para se recolher.
Em razão disso, o goleiro não pode comparecer no amistoso disputado no último sábado (26) contra uma equipe amadora de Muzambinho (MG), o que causou críticas realizadas pelo presidente do clube, Paulo César da Silva.
A advogada responsável por representar o atleta, Mariana Migliorini alega que o contrato foi automaticamente rescindido porque o clube não cumpriu com as condições pré-estabelecidas. “O presidente não passou o calendário dos jogos e ainda quis jogar a culpa para cima do Bruno. Eles não têm uma estrutura organizada e o presidente não sabe como se portar. Eles precisam me informar, com antecedência, as datas e locais dos jogos para eu realizar uma petição e despachar com o juiz”, comentou a advogada.
Ainda segundo Mariana Migliorini, o clube não está regularizado junto a Federação Mineira de Futebol, além de ter dívidas e aplicar cheques sem fundo. “Não queremos que o Bruno fique num clube que massacra o sonho de tantos jovens. A refeição dos atletas era arroz e salsicha. Não tem técnico, diretoria, nada, só um presidente dizendo que vai chegar patrocínio, o que é impossível já que o time não tem situação regularizada”, afirmou ela.
Conforme informações da Veja, o Poços de Caldas ainda nãos e manifestou sobre o caso.
Durante sua passagem pelo clube o goleiro participou somente de um amistoso.
(Texto: Jéssica Vitória com informações da Veja)