Além do rebaixamento inédito para a Série B do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro viu parte de sua torcida se comportar de modo agressivo e violento. Em razão disso, o jogo foi encerrado aos 40 minutos do segundo tempo pelas confusões nas arquibancadas do Mineirão.
No tumulto, quatro torcedores foram presos por agressão ou desacato e outras 32 pessoas foram atendidas pelo posto médico ou encaminhadas ao hospital João XXIII.
“Algumas pessoas passaram mal pelo tumulto, pelo nervosismo. Outras tiveram ferimentos leves. Algumas com ferimentos na cabeça, devido à chuva de cadeiras ocorrida na arquibancada”, resumiu o coronel Trant.
Para o coronel, os incidentes foram graves apesar da presença de torcida única, atendendo pedido do Ministério Público (MP). “Infelizmente o problema não é só a rivalidade entre as torcidas, mas sim o comportamento do torcedor. Alguns, é claro, porque não podemos generalizar para o torcedor do bem, do pai de família, que traz o filho ao campo e das mulheres. Mas muitos torcedores não vêm ao estádio para torcer, mas para guerrear e cometer crimes”, completou.
Nesta segunda-feira (9), a administração do Mineirão (Minas Arena) realiza uma vistoria geral dos danos causados pelos maus torcedores. Mas já se sabe da quebra de centenas de cadeiras, muitos alambrados e bebedouros, além da destruição em vários banheiros de espelhos, torneiras, portas e vasos sanitários. A conta da depredação e prejuízo será coberta pelo Cruzeiro.
Além disso, o clube deve sofrer pesada punição do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pelo mau comportamento de sua torcida. O ponto inicial vai ser a análise da súmula do árbitro carioca Marcelo de Lima Henrique.
(Texto: Jéssica Vitória com informações do Terra)