A crise provocada pelo novo coronavírus (covid-19) também atingiu o orçamento para projetos do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), previstos para 2020. A entidade divulgou ontem (19), por meio de nota oficial, um balanço em que elencou as medidas adotadas desde o início da pandemia – proteção à saúde e suporte ao esporte – e também citou a redução de despesas administrativas e de projetos será de cerca de R$ 43 milhões este ano.
“Estamos trabalhando árdua e incessantemente para buscar alternativas que permitam que o Movimento Olímpico Brasileiro supere a crise provocada pela pandemia da melhor forma possível. Nossa preocupação é garantir a sustentabilidade de todo o sistema olímpico e também uma preparação adequada aos nossos atletas para os Jogos Olímpicos de Tóquio”, afirmou o presidente do COB, Paulo Wanderley Teixeira, no comunicado publicado no site da entidade.
De acordo com a nota, desde o dia 18 de março, os colaboradores do COB vêm trabalhando em sistema de home office (trabalho em casa), no intuito de replanejar a missão Tóquio 2020, oferecer suporte a atletas e Confederações, por meio de cursos, palestras e outras ações. O objetivo da entidade é manter o sistema olímpico ativo e preparado para a retomada.
A entidade afirma que acompanha as orientações de órgãos governamentais e da Organização Mundial da Saúde, os cenários nacional e internacional, e também está atenta aos posicionamentos do Comitê Olímpico Internacional (COI) e Comitê Organizador dos Jogos de Tóquio (Japão).
“Os acontecimentos são muito dinâmicos. Estamos tomando as decisões diariamente e trabalhando em parceria com a Secretaria Especial do Esporte e as Confederações para preservar o máximo possível o esporte brasileiro. O mais importante, porém, é que cada um de nós se cuide e cuide dos seus para vencermos a luta contra esse adversário comum que é o novo coronavírus”, conclui o presidente Paulo Wanderley Teixeira.
(Texto: Agência Brasil)