O Ministério Público do Paraguai rejeitou o pedido de acordo de Ronaldinho Gaúcho e de seu irmão Assis, de transferência para prisão domiciliar. A audiência foi realizada nesta terça-feira (10) no Palácio de Justiça.
Segundo o promotor Marcelo Pecci, os advogados de Ronaldinho Gaúcho chegaram a oferecer como garantia o imóvel que serviria como prisão domiciliar, no valor de US$ 770 mil(cerca de R$ 4 milhões). “Ronaldinho ganhou muito mais que isso em sua carreira”, justificou. A decisão do juiz Gustavo Amarilla sobre o recurso da defesa do ex-jogador é esperada ainda para esta terça-feira, às 10h30 (horário de Brasília).
De acordo com informações da Istoé, Ronaldinho e o irmão não participaram da audiência de hoje, além disso não foi revelado o endereço da casa que serviria como prisão domiciliar para Ronaldinho e Assis. Especula-se que o imóvel seja de propriedade de amigos dos advogados dos brasileiros e fica no bairro Lambaré.
A Justiça também expediu mandado de prisão contra a empresária paraguaia Dalia López, que negociou a viagem dos irmãos a Assunção. Ela está foragida. Ronaldinho viajou ao Paraguai para visitar uma entidade destinada à assistência a crianças em situação de vulnerabilidade, além de participar da abertura de cassino.
Na noite de segunda-feira (09), o presidente paraguaio, Mario Benítez afirmou ter dado ordem para investigar a fundo ao caso.
(Texto: Jéssica Vitória com informações da Istoé)