O balanço de 2018 do São Paulo, publicado neste ano, apresenta que o clube pode ter quebrado uma das regras do regulamento da Fifa. No item 18, de direitos e obrigações com entidades estrangeiras, na 12ª linha, consta que R$ 17,75 milhões referentes a direitos federativos de Éder Militão entraram nos cofres do clube, oriundos da financeira alemã Score Capital AG. Entretanto, a Fifa proíbe que direitos federativos de jogadores sejam negociados diretamente com empresas.
Em seu balanço, o Porto, que comprou o jogador em 2018, citou apenas o São Paulo na negociação. No do clube do Morumbi, porém, a Score Capital aparece com a descrição “direitos federativos”, assim como os portugueses.
De acordo com informações da Uol, o tricolor paulista não quis se pronunciar sobre o assunto, mas a agremiação brasileira acredita que agiu dentro da lei.
Militão foi negociado a prazo, e o São Paulo, antes de receber o dinheiro, teria pegado os créditos desta operação com a Score Capital, que cobrou juros referentes à transação. Na linha de raciocínio do clube, a empresa alemã teria ficado com os créditos da operação, e não com os direitos federativos do jogador.
Tal negociação, no entendimento do clube, é permitida pela Fifa. Ainda no entender de integrantes do departamento financeiro do São Paulo, esse adiantamento não é encarado como um empréstimo ou dívida, e sim como uma despesa financeira.
(Texto: Jéssica Vitória com informações do Notícias ao Minuto)