Principal destaque do Flamengo na temporada ao lado de Pedro, Arrascaeta inspira cuidados e ligou o alerta no clube. O meia está com uma pubalgia, mas atuará no sacrifício até o fim do ano por causa das decisões importantes que a equipe tem pela frente nesta reta final de 2022.
O caso não é considerado grave e é visto, até certo ponto, como normal na rotina de um jogador de futebol. No entanto, se não fosse uma necessidade emergencial de se contar com o uruguaio, o recomendado é que o atleta seja poupado das partidas e fique em tratamento até se recuperar por completo.
Arrascaeta -que se colocou à disposição- está sendo monitorado constantemente e cumprirá um planejamento especial estabelecido pelo departamento de Saúde e Alto Rendimento em parceria com a comissão técnica, que vai escalá-lo de acordo com seus índices físicos e fisiológicos. Obviamente, estarão sendo sempre priorizadas as finais da Copa do Brasil, nos dias 12 e 19 de outubro, e a decisão da Libertadores, no dia 29 de outubro.
Na derrota para o Fluminense por 2 a 1 no último domingo (18), Arrascaeta foi substituído aos 26 minutos do segundo tempo para a entrada de Everton Cebolinha. Ontem ele se apresentou à seleção uruguaia para os amistosos das datas Fifa e os médicos do Uruguai receberam um relatório do departamento médico rubro-negro.
“Isso tudo é alinhado diretamente. O Tannure [médico do Fla] está em contato direto com todo o departamento médico das seleções. Isso foi passado. O que queremos é evitar que percamos um jogador em um momento como esse. É um incômodo que ele tem e ele vai conviver com isso até o fim do ano. Não tem outro caminho. Terá momentos que a gente precisará tirá-lo ou ficar fora. Ele vai para seleção, nós temos que ter cuidado. Ele está orientado e o próprio departamento médico do Uruguai. Chegaremos com todos eles em totais condições para as datas principais”, afirmou o técnico Dorival Júnior.
O QUE É PUBALGIA?
Segundo a rede de hospitais “Rede Dor”, a pubalgia é uma dor na região do osso púbico, localizado na parte da frente da bacia. O termo pubalgia também pode ser utilizado para designar dores que afetam a parte superior das coxas, a região da virilha e a parte inferior da barriga. Ela é mais comum em pacientes do sexo masculino que praticam esportes como o futebol, por exemplo.
A pubalgia pode ser crônica, quando o paciente possui a dor sem cessar por um período superior a três meses, ou pode ser aguda, quando o paciente apresenta uma dor súbita, que aparentemente surge do nada. Também pode ser chamada de pubeíte, síndrome pubálgica ou hérnia do esporte.
Com informações da Folhapress, por BRUNO BRAZ