Vídeo: Marquinhos Trad afirma que pesquisas no Brasil sempre foram motivo de “chacota, ironia e pouca confiabilidade e credibilidade”

Foto: Nilson Figueiredo/O Estado Online
Foto: Nilson Figueiredo/O Estado Online

O ex-prefeito de Campo Grande e pré-candidato a governador de Mato Grosso do Sul, Marquinhos Trad (PSD) visitou hoje (13), o Jornal O Estado de Mato Grosso do Sul e participou do “Podcast Entrevistando”, onde ele esclareceu dúvidas e apresentou eventuais projetos caso for eleito nas eleições deste ano.

No início de sua fala, Marquinhos disse que “seu programa de governo ainda está sendo construído, ouvindo pessoas e visitando os municípios. Estamos olhando com muita atenção aquilo que podemos escrever para podermos honrar a nossa palavra. Segundo G1, entregamos 47% das promessas em um ano.”

Em relação a sua principal frente durante sua candidatura e caso for escolhido para governar o Estado, o “foco principal são as pessoas”. Ao O Estado Online, Marquinhos disse que vai visitar todas as cidades de Mato Grosso do Sul. “Aonde estiver um ser humano deve haver preocupação do Governo, porque se tiver algum distrito com apenas uma pessoa, com certeza na hora de mandar o imposto o Governo vai achar ela”, destacou.

Sobre suas viagens aos municípios do interior, o ex-prefeito da Capital contou que fica impressionado como os cidadãos “olham para ele, com espanto, alegando que nunca viram o governador”.

“Eles olham na minha figura, todo o trabalho que fizemos em Campo Grande. Eu acredito em um Mato Grosso do Sul melhor, sem corrupção, onde o governador possa sim, jogar bola com os humildes. Com um governador que vá em festas e eventos comunitários”, emendou.

Durante a entrevista, Marquinhos citou as críticas por conta das obras e dificuldades de tráfego em Campo Grande. “As obras são necessárias e no caso do poder público, é diferente do poder privado. No poder privado você pode pedir para pessoa parar. No poder público não. Temos órgãos de controle, somos auditados, o dinheiro é do povo e, quando é aprovado, o projeto e não for realizado durante o prazo determinado, se perde a receita, trazendo prejuízo para toda a cidade”, contextualizou.

Capacitação

Olhando de fora, Marquinhos também apontou o que mais chama sua atenção e o que realmente importa para a população. De acordo com o pré-candidato, “o que o eleitor quer realmente saber, é como vamos resolver alguns problemas, por exemplo, da Energisa? Como resolver a falta de oportunidade de empregos?”, indagou.

“As indústrias, que para muitos é sinônimo de emprego, após sua instalação começa a buscar pessoas de fora do município por falta de qualificação. Veja Ribas do Rio Pardo, um dos maiores índices de desemprego é lá. Em Corumbá, Ponta Porã, Ladário, você se depara com o grau e número de meninos e meninas sem oportunidades de trabalho, coisa que o Estado já deveria ter criado um programa especificamente para quem está estudando nesses locais”, completou.

Foto: Beatriz Feldens

Trocas partidárias

“Eu não acredito muito que o eleitor escolha por partidos. Se você perguntar hoje, a esses que migraram de partido que é o presidente nacional do partido deles, não sabem. A maioria muda porque não conseguem montar chapa. Ou você acha que aquele sujeito que esta há 30 anos em um partido, mudar de uma hora para outra, foi por causa do conteúdo programático? Ou das diretrizes normativas?”, alfinetou.

Conforme Trad, “não adianta fazer arranjos políticos, colocar secretários, porque fez anteriormente compromissos para que tal partido tenha 2, 3 ou 4 Secretarias e depois indicam pessoas apaniguadas, próximas ao grupo deles, muitas vezes sem qualificação, dando prejuízo à administração.”

Pesquisas de votos

Sobre seu nome estar apontado nas últimas pesquisas espontâneas, o pré-candidato afirmou:”Pesquisas no Brasil sempre foram motivos de chacota, ironia e de pouca confiabilidade e credibilidade. Essas coisas deixaram de existir no nosso Brasil, antigamente eles fabricavam pesquisas com o intuito de levar os eleitores ao erro. Fake news, mentiras! É subestimar a inteligência do eleitor, principalmente na era da tecnologia”, concluiu.

Confira a entrevista no Podcast Entrevistando:

Com informações Beatriz Feldens

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