As vendas da promoção Black Friday devem apresentar neste ano a primeira queda, desde 2016, se for descontada a inflação acumulada em 12 meses. De acordo com a CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), o dia de promoções, marcado para 26 de novembro, deve ter um recuo de 6,5% em relação ao ano passado.
Segundo a Agência Brasil, a CNC espera que as vendas cheguem a R$ 3,93 bilhões no país. É o maior valor nominal, desde que a data foi incorporada ao calendário do varejo nacional. Mas como a inflação em 12 meses acumula variação de 10,67%, em termos reais a Black Friday deverá ter uma queda em relação ao ano anterior.
A expectativa é que mais da metade das receitas, venha dos setores de móveis e eletrodomésticos (R$ 1,10 bilhão) e utilidades domésticas (R$ 906,57 milhões). Outros, segmentos com expectativa de receita relevante são hiper e supermercados (R$ 779,09 milhões) e de vestuário, calçados e acessórios (R$ 693,12 milhões).