As vendas do Tesouro Direto superaram os resgates em R$ 302,6 milhões em setembro. De acordo com os dados do Tesouro Nacional, divulgados hoje (25), em Brasília, as vendas do programa atingiram R$ 1,923 bilhão no mês passado. Já os resgates somaram R$ 1,620 bilhão.
Todos os resgates são de recompras de títulos públicos. Não houve resgates relativos a vencimentos, ou seja, quando o prazo do título acaba, e o Tesouro precisa reembolsar o investidor com juros. Os títulos mais procurados pelos investidores foram os vinculados à taxa Selic (juros básicos da economia), cuja participação nas vendas atingiu 50,2%.
Os títulos corrigidos pela inflação (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA) corresponderam a 30,5% do total das vendas, enquanto os prefixados, com juros definidos no momento da emissão, foram 19,2%.
O estoque total do Tesouro Direto alcançou R$ 58,8 bilhões no fim de setembro, um aumento de 1,1% em relação a agosto (R$ 58,1 bilhões) e de 13,9% em relação a setembro do ano passado (R$ 51,6 bilhões).
O total de investidores ativos (com operações em aberto) chegou a 1.152.019, aumento de 65,4% em 12 meses.
TESOURO DIRETO
O Tesouro Direto foi criado em janeiro de 2002 para popularizar esse tipo de aplicação e permitir que pessoas físicas pudessem adquirir títulos públicos diretamente do Tesouro Nacional, via internet, sem intermediação de agentes financeiros.
O aplicador só precisa pagar uma taxa para a corretora responsável pela custódia dos títulos. Mais informações podem ser obtidas no site do Tesouro Direto.
(Texto: Agência Brasil)