Valorização de imóveis cresce na Capital e preços variam quase 40%

Reprodução/Internet
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A região que mais se destaca no valor do metro quadrado é o Prosa, custando R$ 6.052

A valorização de imóveis, principalmente residências, avançou na Capital neste ano. O custo médio do metro quadrado de casas, por exemplo, é de R$ 4.343. Mas dependendo da região pode superar os R$ 6 mil. Uma variação de quase 40% nos preços dependendo do bairro escolhido. Os dados são do Índice FipeZAP, que acompanha o preço médio de apartamentos prontos em 50 cidades brasileiras. Se comparar com o início do ano, que era R$ 4.306, para março a majoração foi de 0,86%.

A região que mais se destaca no valor do metro quadrado é o Prosa, custando R$ 6.052. Antes era R$ 6.054. Neste caso, a queda foi de 0,03%. A área é formada por Chácara Cachoeira, Carandá, Veraneio, Estrela Dalva, entre outros.

Os bairros Rita Vieira, Vilas Boas, Carlota, Tiradentes, da região Bandeira, tiveram retração de 0,99%. Em fevereiro, estava R$ 3.519 e passou para R$ 3.484 no mês passado.

Já o Segredo, que abrange Mata do Segredo, Coronel Antonino, Monte Castelo, Nova Lima, por exemplo, de R$ 3.473 passou para R$ 3.611 (3,96%).

Na Lagoa R$ 3.072 para R$ 3.028, uma queda de 1,43%. A região compreende bairros como Tijuca, Caiobá, Leblon, São Conrado, entre outros.

A região Anhanduizinho teve um aumento de 2,38%, passando de R$ 2.862 para R$ 2.930. É composta por bairros como Aero Rancho, Centenário, Guanandi, Jockey Club, Los Angeles, Parati e Piratininga.

Nos bairros Nova Campo Grande, Popular, Panamá, Núcleo Industrial, que fazem parte do Imbirussu, teve alta de 0,57% no custo do metro quadrado, que era R$ 2.445 e passou para R$ 2.459.

Custo Unitário Básico

Conforme o CUB/m² (Custo Unitários Básico de Construção), divulgado pelo Sinduscon-MS (Sindicato Intermunicipal da Indústria da Construção do Estado de MS), no padrão baixo, a residência unifamiliar fechou março em R$ 1.310,03, com variação de 0,97% para o mês anterior; prédio popular R$ 1.276,67 com diferença de 1,46%; e residência multifamiliar R$ 1.214,02, com variação positiva de 1,53%.

Já no padrão normal, a residência unifamiliar ficou em R$ 1.521,08, 1,09% a mais que fevereiro; prédio popular R$ 1.482,68 (1,39%); residência multifamiliar R$ 1.299,34 (1,35%). No padrãoalto, a residência unifamiliar está R$ 1.895,72 (1,15%) e a residência multifamiliar R$ 1.579,81 (1,63%).

De acordo com o presidente do Sinduscon, Amarildo Miranda Melo, esse aumentodo CUB não se refere à valorização do imóvel, mas sim ao aumento de alguns insumos. “O aumento do CUB não se reflete tanto em relação à valorização do imóvel. O CUB subiu por conta da cadeia do aço, do PVC, cadeia do cobre e cadeia do cimento. As outras cadeias subiram dentro da normalidade”, conclui.  Veja também: Homem rouba carro de dentro da oficina e é perseguido até ser preso

(Texto: Izabela Cavalcanti)

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